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O governador Marcelo Déda comemorou, em seu perfil na rede social Twitter, duas boas notícias que Sergipe recebeu nos últimos dias: a descoberta de  uma área no estado que possivelmente possui mais de um bilhão de barris de petróleo e o anúncio de que a Vale irá agilizar o Projeto Carnalita. “Muito feliz com as notícias da Vale (garantindo o projeto Carnalita) e das descobertas de poços gigantes de petróleo em Sergipe”, escreveu.

Déda também desmentiu boato de que ele estaria internado, em coma induzido no Hospital Sírio Libanês. “Aos caros amigos que me seguem: não é verdade que eu esteja em coma induzido. Recupero-me da quimio que fiz quarta- feira”, afirmou. Mais uma vez , o governador que se trata de um câncer gastrointertisnal agradeceu ao povo sergipano. “Obrigado pelo apoio”, disse.

O Projeto Carnalita se transformou em realidade a partir da luta e esforço pessoal do governador Marcelo Déda, que buscou um acordo entre a Vale e a Petrobras. A presidenta Dilma Rousseff também agiu de forma fundamental para o acordo entre a mineradora e a Petrobras e ano passado, esteve em Sergipe para selar a negociação.
 
Vale

O Projeto Carnalita é o mais avançado e que mais promete para o Brasil. Esta afirmação é do diretor-executivo de fertilizantes e carvão da Vale, Roger Downey, em evento  do setor de mineração, em Minas Gerais, nesta quinta-feira, 26. É o que destaca matéria publicada no jornal Valor Econômico, desta sexta-feira, 27.
 
O diretor-executivo de fertilizantes e carvão da Vale disse também que o projeto de produção de potássio de Carnalita, em Sergipe, deverá entrar em produção na sequência de Taquari-Vassouras, outro projeto da mineradora que está em operação no estado há cerca de 30 anos.

Downey afirmou que a capacidade de Carnalita será de 1,2 milhão de toneladas por ano. “É o projeto mais avançado e que mais promete para o Brasil”, disse ele. No mercado, a expectativa é que Carnalita entre em operação quando Taquari-Vassouras ingressar em fase de exaustão. Mas Downey nega, “Uma coisa não está ligada à outra”, afirmou. “Mesmo porque, para iniciar Carnalita é preciso concluir os estudos de engenharia e, depois, se o projeto for submetido e aprovado pelo conselho de administração, ter um cronograma (de implantação do projeto)”.

De acordo com o executivo, Carnalita encontra-se com mais da metade dos trabalhos de engenharia básica realizados. No mercado, há informações de que o investimento em Carnalita poderia chegar a US$ 1,8 bilhão, mas Downey não confirmou a informação.
 
No evento em Belo Horizonte, Downey, também disse que a intensidade do consumo de fertilizantes no Brasil ainda é baixa e que, dado o potencial agrícola do país, a capacidade de consumo poderia superar, inclusive, a dos Estados Unidos. “O Brasil poderia consumir três vezes e meia mais fertilizantes do que os Estados Unidos.”

Ele afirmou que os fertilizantes são uma “alavanca para o crescimento econômico”. E lembrou que o aumento do contingente populacional no mundo vai impulsionar a demanda por alimentos nas próximas décadas. O diretor observou que projeções indicam que a população global deverá atingir 10 bilhões de pessoas antes de 2050 e que esse crescimento será catapultado, por uma dieta mais rica em grãos e proteínas.

Nesse contexto, comentou Downey, o Brasil está em situação única. “O País só usa 13% da área (disponível) em agricultura. O potencial de expansão é enorme.”
 
Petrobras

Uma campanha exploratória na costa de Sergipe mostra que uma área controlada pela Petrobras e um parceiro indiano possivelmente possui mais de um bilhão de barris de petróleo, disseram à Reuters fontes do governo e da indústria, reforçando esperanças de que a região se tornará em breve a maior nova fronteira petrolífera do país.

A Petrobras e a IBV Brasil, uma joint venture igualmente dividida entre as indianas Bharat Petroleum (BPCL) e a Videocon Industries, avaliaram que o bloco marítimo de exploração SEAL-11 contém grandes quantidades de gás natural e petróleo leve de alta qualidade, segundo cinco fontes do governo e da indústria com conhecimento direto sobre os resultados da perfuração.

O bloco SEAL-11 e suas áreas adjacentes, a 100 quilômetros da costa do Estado de Sergipe, podem conter mais de 3 bilhões de barris de petróleo “in situ”, segundo duas das fontes. Se confirmada, a descoberta seria uma das maiores do ano no mundo. A Petrobras detém 60 por cento do SEAL-11, enquanto a IBV possui 40 por cento.

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