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Cerca de 30 profissionais envolvidos com a área de Florestas e afins participaram nesse último sábado, 7, de curso sobre Formulação de Políticas Florestais e Elaboração de Programas Florestais. O evento, promovido pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), ocorreu durante toda a semana na sede da Sociedade Semear.

Foram 40 horas de curso. O conhecimento adquirido pelos profissionais será reaplicado na construção da Política Florestal de Sergipe, uma vez que o Estado ainda não tem a sua própria política de florestas. As aulas foram ministradas pelo doutor em Engenharia Florestal, José de Arimatéa Silva, professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro/Instituto de Florestas/Departamento de Silvicultura.  O inicio do curso florestal aconteceu nesta última terça-feira, dia 3.

De acordo com as informações do ministrante, doutor Arimatéa Silva, no ano de 2006 foi iniciado o processo de descentralização da política florestal nacional, ficando determinado que cada Estado da federação formulasse a sua própria política, tendo apenas a nacional como diretriz.

“Na primeira semana de setembro de 2008, em Fortaleza, houve reunião junto ao Ministério do Meio Ambiente (MMA) sobre o novo processo de gestão de florestas. Cada Estado agora seria responsável por sua própria política. Participante do evento, foi a partir daí que a Semarh começou a se organizar. Já realizamos em setembro desse ano algumas oficinas preparatórias para ambos projetos, política  e programa florestal estadual.  O curso foi apenas uma pedra a mais para a construção do edifício sólido que estamos para levantar”, garante o professor Arimatéa.

Diferencial

Para o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Márcio Macedo, é prioridade para o governo do Estado a implantação da política florestal em Sergipe. Segundo ele, o curso permitiu ampliar conhecimentos e a troca de informações para que a Semarh possa ter êxito na formulação da política florestal do Estado.

A superintendente de Biodiversidade e Florestas da Semarh, Valdineide Santana, destaca o fato do curso ter “fornecido elementos para que Sergipe construísse o seu programa e a sua própria política florestal à partir da realidade local, sem copiar a uma política já montada por outro Estado”.

Para o engenheiro florestal e professor da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Sérgio Luiz Martins, que trabalha há alguns anos na área de produção de florestas comerciais, o curso foi bastante enriquecedor. ”Não tinha conhecimento sobre várias questões tratadas durante o curso. Fiquei grato por participar desse momento”, disse.

Segundo também o engenheiro florestal do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) Marcelo Brandão José, o curso foi realizado dentro de um contexto histórico e legislativo. “Nos trouxemos à luz da legislação todos os elementos para que possamos efetuar a construção de uma política exitosa para o Estado. Estarei participando desse momento de formulação, dando, através do Ibama, todas as informações necessárias para podermos edificar esse valioso trabalho”, salienta o engenheiro.

GT

O curso foi realizado com a participação de técnicos de várias instituições do Estado e uma agenda foi construída para dar continuidade ao processo de formulação da Política e do Programa Florestal Estadual. Todos os profissionais que concluíram o curso estarão reunidos na próxima semana para discutir as estratégias de trabalho que cada um irá realizar, com informações oriundas de suas próprias instituições de trabalho.

Um grupo de Trabalho (GT) foi montado para administrar as operações, entre elas um diagnóstico florestal. A Semarh estará na coordenação geral do GT, sendo a superintendente de Florestas, Valdineide Santana, como coordenadora. Também do grupo participam a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema); Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama); e a UFS.

Apoio

A Semarh promoveu o curso em conjunto com a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), do Ministério do Meio Ambiente, do GEF Caatinga, e conta com o apoio da Sociedade Semear. Participaram da conclusão do curso os profissionais das seguintes instituições: Semarh, Pronese; Ibama; Adema; UFS; Associação dos Engenheiros Florestais de Sergipe; Incra e Sergiptec.

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