[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cidadãos com a auto-estima elevada e propensos a enfrentar o mercado de trabalho diante da qualificação profissional e, ainda, mudar de profissão por ter descoberto uma nova aptidão. Este vem sendo um dos quadros apresentados entre pessoas que participam dos cursos oferecidos pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat). Ontem, mais uma turma concluiu o curso de Pintura em Tela, ministrado pelo artista plástico Elias Santos, na Unidade de Qualificação Profissional do bairro Coroa do Meio. “Descobri que sou capaz de pintar quadros. Vou investir nessa área”, afirmou o pedreiro José Augusto da Silva.

A previsão era para um treinamento com 80 horas/aula de pintura em tela, mas diante do desempenho, interesse e a descoberta de verdadeiros talentos, os 12 alunos do curso foram beneficiados com mais 50 horas. O artista plástico Elias Santos disse que os treinandos foram merecedores e que atingiram os objetivos propostos pelo curso. “Não tivemos desistências e a freqüência foi de 100%”.

Na concepção do artista plástico e instrutor é uma idéia fantástica a que vem sendo adotada pela Prefeitura de Aracaju, porque leva cultura para camadas menos favorecidas. “O artista sair do seu ateliê e repassar os seus conhecimentos para outras pessoas e, ainda, descobrir talentos é muito válido”, comentou, acrescentando que o treinamento representa também a sua contribuição social para os indivíduos que até então estavam distantes da arte.

Elias Santos comentou que, através da arte, o indivíduo descobre uma série de coisas, colocando em prática a sua visão do mundo. “Acredito que os grandes talentos não estão nas elites, mas entre o povo”.

A artesã Ana Claudia Ramalho participou do curso. “É proveitoso em todos os aspectos, principalmente porque vou acrescentar o que aprendi ao trabalho que já desenvolvo”.
A estudante Ana Paula Cerqueira Barbosa também denotou satisfação em participar do curso. “Desejo aperfeiçoar ainda mais as minhas técnicas e, na minha concepção, ano que vem, deveríamos ter o curso de pintura em tela mais avançado”.

O pedreiro José Augusto da Silva provou que, mesmo desenvolvendo uma atividade profissional que exige força física, também é sensível a arte. “Pensei que seria muito difícil, mas a pintura me proporcionou paz de espírito e relaxamento”, disse, acrescentando que deseja se aperfeiçoar e até mesmo mudar de profissão. “Agora sei que sou capaz e, a partir de agora, ninguém de segurar”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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