Curso de atendimento ao aluno especial foi uma das ações da Semed no primeiro semestre deste ano
Promovido pela Semed, por meio da Coordenadoria de Educação Especial, o curso teve como objetivo garantir o acesso e a permanência do aluno Portador de Necessidades Educativas Especiais no ensino regular, para desta maneira favorecer uma aprendizagem de qualidade dentro da política de inclusão.
Durante o encontro foi trabalhada a temática ´O estímulo ao professor para atender o aluno especial na Educação Infantil´. A capacitação foi dividida em dois módulos. O primeiro foi ministrado pela professora Irene Pereira Gaeta Arcuri, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O segundo módulo, ocorrido em junho deste ano teve como palestrante a psicóloga Ana Karenine de Carvalho Lima.
O público-alvo da capacitação foram os professores da Educação Infantil e representantes de instituições conveniadas que atendem alunos portadores de necessidades educativas, além de universitários interessados no tema da educação inclusiva.
A coordenadora da Educação Especial Fátima Maria Diniz frisou que o curso visa o professor e a sua valorização como ser humano. “Acredito que o docente fortalecido vai estar mais apto a trabalhar com a diversidade, tendo a visão de que essas crianças devem ser estimuladas precocemente para que se tornem adultos produtivos”, disse.
Irene Arcuri trabalhou com os professores participantes a reflexão ´Cuidar de quem cuida´, onde tentou, através de danças, esculturas, mandalas e dinâmicas, despertar no professor uma percepção maior de si, para que possa compreender melhor o outro.
De forma contínua, conceitos como memória corporal e corpo secreto foram demonstrados. Foram abordados ainda temas como esculturas humanas e mitologia pessoal. Para os professores essa é uma oportunidade de aprender e conhecer novos métodos de trabalho. Como afirmou Jutemarque Rodrigues de Oliveira, universitário participante, a capacitação foi bastante inovadora porque tratou de conceitos fundamentais.
A ministrante ressaltou a importância de enxergar o outro como fonte de conhecimento e de sabedoria. “É fundamental perceber que outras pessoas podem nos ajudar desde que deixemos. Na relação entre aluno e professor isso é ainda mais intenso, sendo necessário existir uma doação, pois ambos têm muito a contribuir e aprender um com o outro”, frisou.
O segundo módulo do curso teve como ministrantes a psicóloga Leila Machado Prado Costa e a fisioterapeuta Helenilza Carvalho de Souza.
Atendimento do município
Todo ano, cerca de 300 crianças portadoras de Necessidades Educativas Especiais, englobando aquelas que possuem dificuldades de aprendizagem e distúrbio de comportamento são atendidas na rede municipal de ensino. Ao todo, 38 escolas de Aracaju trabalham com este público, sendo que sete delas, a exemplo das Escolas Municipais de Ensino Fundamental Presidente Vargas, Juscelino Kubitschek e Oscar Nascimento possuem as salas de recursos, locais que fornecem suporte e ajudam os alunos a vencer as dificuldades em sala de aula e desta forma, serem melhor inseridos no ensino regular.
Além das salas de recursos, os especiais contam com o atendimento especializado em clínicas e academias, onde recebem tratamento com psicólogos e psicomotricistas respectivamente. O município dispõe ainda do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento aos Portadores de Necessidades Visuais (CAP) que realiza um importante trabalho de inclusão.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
