[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Durante três dias, pela quinta vez consecutiva, historiadores, músicos, críticos e estudantes aracajuanos se reuniram no Fórum de Forró para discutir aspectos da música regional nordestina. A edição de 2005, organizada pela Prefeitura de Aracaju, aconteceu nos dia 1, 2 e 3 de junho no Teatro Atheneu, homenageando o trabalho do Trio Nordestino. Em edições anteriores o evento havia homenageado Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Marinês, Genival Lacerda e Clemilda.

Durante o encerramento do evento o crítico de música do Jornal do Brasil, Tárik de Souza, fez um relato histórico sobre a participação dos artistas nordestinos no Sudeste do Brasil. Além dele, os compositores Antônio Barros, Cecéu e João Silva, responsáveis por boa parte dos sucessos do Trio Nordestino, também passaram para o público informações que enriqueceram o conhecimento musical dos sergipanos. E isso tudo diante dos atuais integrantes do Trio, Luiz Mário (filho do sanfoneiro e cantor Lindú), Beto (afilhado de Lindú) e Coroneto (neto do zabumbeiro Coroné, falecido em abril deste ano).

Leia a seguir o depoimento do crítico Tárik de Souza sobre sua participação no evento:
O Fórum de Forró, idealizado por Paulo Correia e realizado pela operosa Prefeitura de Aracaju, não é somente uma iniciativa pioneira e fundamental para alicerçar ainda mais a cultura nordestina em suas raízes. É algo a ser imitado pelas entidades do país inteiro, que devem colocar em debate os valores culturais de suas regiões e dessa forma torná-los mais fortes para enfrentar os perigos da globalização devastadora.

Particularmente voltei enriquecido com a convivência do povo sergipano, muito bem representado naquela platéia lotada. O povo sabiamente encerrou a festa num arrasta-pé de orgulhar os ancestrais Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, ali representados pelo Trio Nordestino, fenômeno de resistência aos 47 anos de atividades, sempre na linha do forró de raiz. Aprendi muito na convivência com seus novos integrantes e também com o mestre sanfoneiro Genaro, que já deixou o grupo.

E ainda com a dupla Antonio Barros (a quem eu já tinha entrevistado) e Cecéu, fornecedora de belos e copiosos sucessos para o Trio. Assim como João Silva, parceiro na revalorização do mestre dos mestres, Luiz Gonzaga. E mais Zé da Flauta, ás do instrumento e da produção, além de articulador cultural no pólo pernambucano. Aprendi muito ainda com Paulo Correa e outros estudiosos da música nordestina que fui encontrando na festa. Terra do brilhante saxofonista e flautista Luis Americano, Aracaju está de parabéns pela consciência política de sua importância cultural. Contem sempre com o amigo e admirador da terra. Tárik de Souza.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.