[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Durante a entrega dos cartões do Programa Bolsa Família, distribuídos hoje pela Prefeitura de Aracaju entre famílias de baixa renda, crianças e adolescentes atendidos pelos programas sociais executados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) foram as grandes atrações, descontraindo o público que aguardava a entrega do cartão. Entre um e outro intervalo, as crianças e adolescentes apresentaram alguns espetáculos culturais, que fazem parte da I Mostra de Arte Social, que está sendo realizada desde a segunda quinzena deste mês em vários pontos da cidade.

Foram exibidos dois espetáculos, sendo um de danças folclóricas e o outro um balé popular. O público ficou encantado com as produções. Bruna de Oliveira, 14 anos, que estava acompanhando a mãe que foi receber o cartão Bolsa Família não escondeu o encanto com a beleza dos espetáculos. “Eu achei muito lindo. Não sabia que a Semasc tinha esse tipo de projeto”, observa a jovem, entusiasmada.

O espetáculo Vida e Morte é um balé popular, que traz à tona um tema religioso, que conta a história do Orixá Babaluaê (São Lázaro, no sincretismo religioso), conhecido como o orixá da doença e da cura, apresentado por 23 crianças e adolescentes inseridos no Projeto Criança Cidadã. Já o espetáculo Andanças, apresentado por 40 crianças inseridas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), reúne algumas danças folclóricas como o Reisado, o Samba de Pareia e o Cangaço.

Os educadores sociais da Semasc explicam que estes espetáculos são fruto dos trabalhos realizados nas Oficinas Educativas executadas pela Semasc como forma de elevar a auto-estima e desenvolver a criatividade de crianças e adolescentes que viviam em situação de risco e vulnerabilidade social. Para Rivaldino Santos, um dos coordenadores do espetáculo Andanças, o objetivo é resgatar a cultura sergipana por meio de sua dança e do folclore popular.

Já a coreógrafa Regiane Silva, que coordenou o espetáculo Vida e Morte, revela que os próprios adolescentes se envolvem com a produção, fazendo, inclusive, uma extensa pesquisa sobre o tema proposto nas Oficinas, onde eles também trabalham com a idéia de resgatar e valorizar a cultura negra.

As crianças e os adolescentes inseridos nas Oficinas Educativas não escondem a emoção pela oportunidade que tiveram de exibir seus talentos nas dependências do Iate Clube, onde os cartões estavam sendo entregues. “Antes eu catava latinha na rua com minha mãe. Agora minha vida está melhor, estou aprendendo muito no projeto e ainda tenho a chance de participar de várias apresentações”, destaca Janaína Silva, 10 anos, que participou do espetáculo Andanças.

Tamires Barros, 17 anos, uma das adolescentes do espetáculo Morte e Vida, destaca como uma experiência maravilhosa sua atuação como a orixá Babaluaê. “Estamos mostrando a todos a cultura negra e isto é muito importante porque as pessoas precisam conhecer esta cultura e a história dos orixás”, revela Tamires.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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