[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) está promovendo palestras para que adolescentes tenham acesso a informações sobre o referendo que será realizado no domingo em todo o país para definir se a comercialização de armas de fogo será liberada ou não em território nacional. Com direito a voto e palestras, a ação da Semasc reflete aulas de cidadania dirigidas a crianças e adolescentes inclusas nos programas sociais executados pela Prefeitura de Aracaju. A partir desta atividade, as crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas quanto ao referendo.

Receberam esta aula de cidadania os adolescentes atendidos nos Programas Agente Jovem, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e nas Medidas Sócio-educativas e Liberdade Assistida, executados nos Centros de Referência da Assistência Social espalhados pelos bairros de Aracaju. Entre os garotos do Peti do Santa Maria, que participaram da votação simulada durante todo o dia de ontem, a vontade é que prevaleça a livre comercialização de armas. Entre os 91 votantes, 53 votaram favorável à comercialização de armas e munição e 38 foram contrários a esta proposta.

No bairro Santa Maria a palestra foi proferida pela psicóloga Graziela Martins. Após a palestra, os adolescentes participaram de um debate para esclarecer as dúvidas sobre o referendo e, posteriormente, receberam as cédulas e foram às urnas simulando a votação que acontecerá no próximo domingo.

O adolescente Caio Fraga, 16 anos, revela que a palestra serviu para tirar muitas dúvidas. “Eu ainda não sei em que opção eu vou votar, por isso esse debate está sendo muito importante para que eu forme a minha opinião”, revelou o garoto antes da simulação. Ele pretende ir às urnas no domingo. “Com este debate cresceu na minha mente a idéia de que nós, como jovens, devemos levar para a população o que aprendemos e fazer com que todos exijam do Governo mais segurança”, enfatiza Caio.

Durante o debate, os adolescentes também puderam colocar suas opiniões pessoais a respeito do desarmamento. “Acho muito importante estarmos discutindo sobre esse referendo porque os jovens são a maior parte dos eleitores”, revela a adolescente Arlene dos Santos, 15 anos, lamentando por não poder votar e defender a proposta do Sim pela proibição do comércio de armas e munição no país.

A educadora social Ana Lúcia Macedo, que trabalha diariamente com estes jovens, destaca a importância de envolver estes adolescentes em debates como este. “Além de tirar as dúvidas dos adolescentes, estamos fazendo com que eles se sintam realmente cidadãos”, diz.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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