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Mais de 80 nascentes de rios sergipanos utilizados no abastecimento humano já são acompanhados pelo programa “Preservando Nascentes e Municípios”.  A iniciativa foi criada em 2008 pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), através da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH), com o objetivo de diagnosticar o nível de degradação ambiental das nascentes sergipanas e implementar as ações necessárias.

O projeto inicial previa a recuperação das 48 principais nascentes na sub-bacia hidrográfica do rio Piauitingana, região centro-sul do estado. Atualmente o programa também contempla aquelas assistidas pelo projeto “Adote um Manancial”, além das nascentes do riacho Capivara e 10 km das margens do riacho Grilo, entre os municípios de Boquim e Salgado.

Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Márcio Macêdo, o programa foi concebido com a perspectiva de atuar efetivamente na realidade urbana e rural dos municípios alcançados por essas nascentes. Ainda segundo ele, nessas regiões é comum haver ocupação desordenada do solo e conflitos que dificultam a relação homem-natureza.

“O programa Preservando Nascentes e Municípios se constrói com base na realidade que deve ser transformada, tanto no ponto de vista ambiental quanto social. A partir dessa intervenção, pretendemos criar um pacto sustentável entre a comunidade e o seu meio”, ressalta Márcio Macêdo.

De acordo com o superintende da SRH, Ailton Rocha, além do levantamento técnico, como mapeamento e cadastro das nascentes monitoradas pela Semarh, uma série de ações está sendo desenvolvida. As principais são a produção de mudas das principais espécies de plantas locais e a implantação de cercas para isolar as áreas protegidas. As áreas também são monitoradas para evitar a presença de formigas e ervas daninhas. Em breve, um banco único de dados reunirá todas as informações coletadas sobre o desenvolvimento desses trabalhos.

A recuperação das nascentes é acompanhada ainda por um programa de educação ambiental voltado para as populações locais e proprietários dos terrenos onde se localizam as nascentes. A idéia é que através de trabalhos de sensibilização sejam formados cidadãos conscientes de seu papel multiplicador. Assim, eles estarão capacitados para atuarem na gestão participativa das áreas atualmente em processo de recuperação.

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