[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]As comemorações alusivas ao mês do Folclore, comemorado em agosto, deram um colorido especial às ações desenvolvidas nos programas sociais executados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). Neste sentido, a Semasc realizou no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Porto D’anta, uma atividade muito especial com as crianças e adolescentes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). A Mostra Folclórica, que já faz parte da programação anual do CRAS, tem com o objetivo o resgate da cultura popular.

Este ano, a Mostra Folclórica trouxe uma atividade desafiadora e criativa para a garotada: resgatar a tradição folclórica através do livro `Minha Vida Tem História II´. Mas a imaginação e a criatividade da garotada foi além. Durante o desenvolver da Mostra Folclórica, as crianças e adolescentes que fazem parte da oficina de dança do Peti fizeram uma bela apresentação com o espetáculo ‘Traços Sergipanos’. As crianças e adolescentes conseguiram, através da dança e do teatro, transmitir a cultura popular de uma forma contagiante e divertida.

A apresentação trouxe a mistura de três espetáculos: ‘Papagaio Joaquim’, ‘Com Panos e Lendas’ e ‘Os Palhaços’, todos produzidos pelas crianças e adolescentes da oficina de dança, sob a orientação do educador social Sidney Azevedo. A garotada também fez uma exposição de cartazes, artesanato e comidas típicas regionais como pé-de-moleque, tapioca, arroz doce, cocada e outras saborosas comidas da terra. Nos cartazes, os adolescentes relataram a história de vida dos personagens do livro ‘Minha Vida Tem História II’, enfocando sempre a tradição cultural de cada um.

Crianças e adolescentes atendidos no CRAS do bairro Suissa, através dos Programas Agente Jovem e Peti, foram prestigiar a 4° Mostra Social do bairro Porto D’anta. Segundo o educador social Sidney Azevedo, é muito importante essa integração entre os CRAS, quando há atividades de cunho educativo com as crianças e adolescentes que antes viviam sem nenhuma perspectiva de vida. “É um momento em que eles se comunicam e trocam conhecimentos, acho isso muito importante”, comenta o educador, que revela se sentir realizado ao ver esse trabalho. “Eu vejo crianças e adolescentes aqui muito alegres quando fazem essas atividades e que antes viviam sem perspectiva nenhuma, mas hoje eles estão mais soltos e se sentem capazes de produzir qualquer coisa. Isso é muito bom para nós, educadores sociais. Eu mesmo me sinto realizado”, diz o educador.

Entre os adolescentes, o clima também foi de satisfação ao perceberem que o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil vem transformando a vida de cada um. Elaine da Silva Santos, 13, prefere não lembrar muito do passado, já que antes de entrar no Peti trabalhava na feira vendendo frutas. “Eu agora não preciso mais disso, graças ao Peti, que está me dando oportunidades de estudar mais e aprender coisas novas”, revela.

Luís Felipe Santos Moura, 12, só teve a oportunidade de descobrir seu talento artístico ao entrar no Peti. Segundo o jovem, que faz o personagem Papagaio Joaquim no espetáculo ‘Traços Sergipanos’, é muito importante o trabalho que o Peti desenvolve. “Está valendo muito apena participar do Peti. Ele já melhorou demais minha vida e tenho certeza que vai melhorar cada vez mais. Eu me sinto muito feliz quando estou aqui e é melhor do que estar na rua sem aprender nada”, comenta.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.