[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Há um mês dois técnicos da França estão em Aracaju concretizando os primeiros passos do projeto de revitalização do Centro comercial da cidade. Nessa primeira fase, está sendo realizada uma pesquisa sociológica da identidade do povo de Aracaju. Com base nas informações iniciais, representantes de diversos órgãos municipais participaram ontem de uma reunião promovida pela Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) para detalhar e conhecer melhor a proposta da consultoria firmada entre a administração Marcelo Déda e a consultoria da França, no Brasil.

“Nessa primeira reunião, realizada na sede da Seplan, foram discutidos vários pontos do projeto de revitalização e sua importância para alcançar as demandas existentes na área”, disse Fernando Antônio dos Santos, diretor administrativo da Seplan.

Os técnicos consideram o projeto importante porque Aracaju vem sofrendo um processo de esvaziamento do Centro que começou há alguns anos e vem se agravando. “Há muitos imóveis fechados, desde casas a lojas. É de fundamental importância que o poder público estude uma estratégia para a gente voltar a valorizar o Centro”, avalia a arquiteta Ana Libório. Ela disse ainda que Aracaju tem um Centro importante, onde a administração pública já investiu muito dinheiro, portanto, não há sentido construir uma cidade paralela, criando uma série de demandas quando tem uma estrutura urbana toda equipada e de boa qualidade de vida, só que vazia.

“O mais importante dessa iniciativa é saber que o futuro da cidade não vem sendo discutido de forma isolada, mas com todos os órgãos e entidades, uma prática que não existia. Tem várias equipes trabalhando voltadas para um objetivo comum que é a revitalização do centro”, enfatiza Ana Libório.

O projeto de revitalização do Centro comercial de Aracaju faz parte do Programa “Cidade Brasil” desenvolvido pelo departamento da Embaixada da França no Brasil. Trata-se de um serviço de cooperação e desenvolvimento urbanos e que desde o ano de 2001 tem uma parceria com a Caixa Econômica Federal. “É uma iniciativa que visa acompanhar tecnicamente toda cidade que tenha interesse em revitalizar sua área central, e que disponibiliza consultores para missões pontuais de acompanhamento e orientação à equipe local”, explica Clémentine Tribouillard, assessora em Desenvolvimento Urbano do Consulado geral da França.

De acordo com Clémentine, Aracaju entrou no programa desde o mês passado por várias razões. Primeiro, pelo contato direto do prefeito Marcelo Déda com o cônsul da França no Brasil, em Recife. Nesse contato foi formalizado o interesse da PMA no Programa. Segundo, por indicação da CEF que determina uma cidade onde existe um interesse no projeto e terceiro, porque a CEF trabalha em parceria com o Ministério das Cidades, através da Secretaria de Programas Urbanos. Nesse caso, Aracaju foi escolhida como recebedora de um subsídio do Ministério no orçamento de 2005 para elaborar um plano de revisão em seu Centro comercial.

A principal atividade é de consultoria técnica de curto prazo para acompanhar a equipe local que vai determinar quais as mudanças previstas, tendo como base as informações e experiência técnica da consultoria. Outra vertente do programa é a consultoria de longo prazo. Há um mês dois profissionais estão em Aracaju, fazendo a pesquisa sociológica da identidade do povo aracajuano e da visão que tem do Centro.

Função sócio-cultural
Tanit Bezerra, diretora de Turismo da Funcaju, disse que o projeto veio agregar todo um trabalho de estudo técnico da revitalização do Centro. O papel da Funcaju dentro desse processo é fiscalizar e analisar os projetos de restauração física (restauração de prédios públicos antigos, casarões) e também a parte da função sócio-cultural. “Como fazer o Centro viver fora do horário comercial é a grande meta desse programa de revitalização. Já existe um trabalho importante que são as festas tradicionais da capital, a exemplo do Forró Caju, entre outros eventos culturais que são realizados na parte central, principalmente na área de eventos do mercado municipal”, disse Tanit Bezerra.

A diretora da Funcaju disse ainda que o órgão pretende colaborar dentro do que for possível para que o projeto seja o mais completo na parte urbana, de trânsito, na parte das necessidades do turismo. “Nas pesquisas apresentadas, a parte de lazer que não existe no Centro é uma das mais freqüentes queixas”, afirma Tanit.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.