[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

O consultor da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Anderson Tavares Correia, participou na manhã desta sexta-feira, 2, do encerramento do curso de Formação Continuada para Tradutores e Intérpretes de Libras promovido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). O evento foi realizado no auditório Professora Hermínia Caldas, no anexo III do complexo administrativo da Seed.
 
O curso foi organizado pela Divisão de Educação Especial, através do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e do Atendimento às Pessoas com Surdez (CAS). A culminância do curso foi a apresentação de um vídeo com o Hino Nacional Brasileiro sendo interpretado pelos servidores formados na capacitação.
 
Anderson Tavares está em Sergipe para uma série de visitas técnicas a instituições de ensino e a salas de recursos multifuncionais em escolas das redes públicas estadual e municipal. O consultor também foi recebido pela secretária adjunta da Educação, professora Hortência Araújo.
 
“Estamos tentando diversificar as ações para entender a necessidade da população e saber quais contribuições podemos dar. As pessoas surdas vivem uma série de barreiras, e a principal delas é a comunicação, que lhes priva do direito básico de serem bem atendidas na educação, nos serviços de saúde e em outros segmentos. A formação de intérprete de Libras, além de possibilitar a quebra dessas barreiras comunicacionais com pessoas surdas, ainda possibilita a inclusão em novas profissões. Acho importante que sejam criados cursos elementares iniciais e de formação acadêmica para intérpretes de Libras”, afirmou Anderson Tavares.
 
A diretora da Dieesp, Maria Aparecida Nazário, ressaltou os pontos positivos que a capacitação vai trazer para os profissionais. “Esse curso contribui para a melhoria da qualificação do trabalho do intérprete na escola, e isso irá se reverter na melhoria da qualidade de ensino às pessoas surdas em nosso estado. Além disso, os intérpretes que participaram terão muito mais oportunidades no mercado de trabalho sergipano, pois é um curso pioneiro”, disse.
 
Durante o encerramento, os participantes assistiram a uma palestra da professora e intérprete Kathia Cilene Santos Nascimento, que falou sobre o tema: “A importância do intérprete de Libras em Sala de Aula”. Segundo ela, é através do intérprete que o aluno surdo entende os conteúdos abordados em sala. “Através dos intérpretes, os alunos terão uma afirmação de identidade e de cultura, pois a partir do momento em que eles se tornam conhecedores de conteúdo, conseguem desenvolver, alçar vôos e adquirir conhecimentos”, relatou.

 Curso

O curso foi realizado entre os anos de 2011 e 2013, dividido em três etapas. Na primeira, foi abordada a base da formação do profissional intérprete de Libras, o Código de Ética e as técnicas de interpretação. Nesse módulo, participaram 71 profissionais distribuídos em três turmas.
 
Na segunda etapa, o curso buscou aprofundar os estudos dos sinais relativos às disciplinas da grade curricular. Esse segundo módulo contou com 64 alunos, distribuídos em três turmas.
 
Já na terceira etapa, que se encerrou nesta sexta-feira, foi realizado o estudo linguístico da Libras, buscando aprofundar os conhecimentos acerca da gramática. Este módulo contou com 34 alunos, em apenas uma turma.
 
A coordenadora do CAS, Tálita Cavalcanti Pergentino dos Anjos, declarou que “esse curso foi essencial, pois se trata de comunicação. O surdo sem se comunicar não vai ter como interagir nem como aprender. Como ele irá entender o que o professor está dizendo se não é na mesma linguagem? Sem o intérprete, não tem como haver, de fato, a educação do aluno surdo, e ele ficaria excluído de todo o processo educacional”.
 
Aprendizado
 
Os intérpretes que participaram do curso destacaram a importância do aprendizado que tiveram durante a capacitação. A intérprete Milena Santos de Figueiredo disse que “é uma preparação maior. Eu já tinha conhecimento da Libras, mas não na área educacional. Agora, com esses cursos de formação continuada,  a gente vai poder atuar muito melhor na área educacional”.
 
Sua colega Célia Santos Nascimento se mostrou empolgada com o curso. “Como estou iniciando agora, consegui aprender mais para poder dar suporte ao aluno e passar os conhecimentos com mais facilidade”.
 
Já o intérprete Ailton Batista dos Santos disse que “o curso foi muito bom e ajudará a me manter mais firme em meu trabalho. Achei bem gratificante”. A mesma opinião foi compartilhada pela intérprete Cinthia Magno Santos Leão.  “Aqui tivemos essa troca de experiência com os outros profissionais que também trabalham na área, aprendemos sinais novos que não conhecíamos e como lidar com o aluno surdo, além da postura que devemos ter em sala de aula”.
 
O intérprete do CAS, Edcarlos da Conceição, destacou que “nem todos os intérpretes têm experiência de interpretação. Então a base aqui foi muito boa. O que oferecemos nesse curso foi suficiente para que eles se tornem bons profissionais”.
 
Homenagens
 
Ao final do evento, foi apresentado um vídeo com o Hino Nacional Brasileiro sendo mediado por intérpretes de Libras. A servidora da Ascom, Cláudia Endlein, foi homenageada pelo trabalho de produção do vídeo, e todos os participantes da capacitação receberam um certificado de participação e conclusão do curso de Formação Continuada para Tradutores e Intérpretes de Libras.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.