[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O trabalho de contenção do Morro do Avião, etapa inicial de transformação da região do bairro Santa Maria, avança com a construção do novo canal de escoamento das águas pluviais. A obra compreende o Projeto Santa Maria Protege, que está sendo realizado pela Prefeitura de Aracaju juntamente com o Governo Federal e a Petrobras e que irá beneficiar milhares de pessoas da área. Entre as melhorias, a mais aguardada é a retirada dos moradores da área de encosta e sua transferência para novas residências.

Nesta primeira etapa, um antigo canal foi demolido e uma nova estrutura, maior e mais profunda, começa a se erguer. Segundo o mestre de obras Arivaldo Santana, em prosseguimento a construção do chamado canal de gabião, composto por manta geotástil, tela metálica e pedras, será realizado o reaterro da sua área externa. “O serviço topográfico continua sendo feito, agora na parte alta do morro e na área de erosão, para a partir desse trabalho ser executado o projeto”, explicou Santana, confirmando que as obras estão avançando significativamente.

“Inclusive estamos contratando mais pessoal para trabalhar na obra, serão mais 10 pedreiros e mais 10 serventes, todos da comunidade. E conforme o canal for sendo aberto, vamos continuar contratando até atingirmos o nosso limite”, informou o mestre de obras a serviço da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb). Inúmeros outros postos de trabalho ainda serão criados no decorrer da obra que vai transformar todo o bairro e garantir moradia digna para 78 famílias que atualmente ocupam locais de risco no morro do Avião. A infra-estrutura para a construção das novas casas para essas famílias já foi iniciada numa área próxima.

Expectativa dos moradores

A prefeitura já cadastrou todos os moradores das áreas de encosta do Morro do Avião que futuramente serão transferidos. E já é grande a ansiedade dessas pessoas que mudarão para as novas casas a serem construídas. “Vai ser bom sair daqui, por muitos motivos. Vamos ter água e luz sem sermos clandestinos e também vamos poder melhorar a casa, fazer uma reforma. Vai ser um benefício para todos, tomara que não demore muito”, disse a moradora Viviane Santos.

Além da clandestinidade que resulta em freqüentes cortes de água e energia, a população também convive com a violência constante e a falta de saneamento básico, por isso muitos desejam tanto a mudança. “Estou ansiosa para que esse dia já chegue. Porque aqui quando chove é triste. A lama invade a casa e as crianças adoecem, dois filhos meus já tiveram pneumonia. Também já fui roubada duas vezes”, relatou Maria Guiomar dos Santos.

O mesmo relato é repetido pela vizinha Iara Ferreira de Lima. “A situação não é nada boa. Por isso se a gente sair daqui o mais rápido possível vai ser melhor, porque o inverno está chegando e a gente já sabe como vai ser”, desabafou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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