[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Hoje pela manhã, quinta-feira, o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), realizou uma campanha institucional no Centro da Aracaju para conscientizar comerciantes a respeitar dos direitos conquistados por este segmento populacional. Eles percorreram as principais ruas da cidade, fazendo um levantamento dos pontos comerciais que ainda não se adequaram às regras estabelecidas pelo Decreto Federal n° 5296/2004, que obriga os prédios públicos e privados a garantir acessibilidade aos portadores de deficiência e idosos no país.

Da ação participaram membros do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência e do Conselho Municipal da Terceira Idade, que, juntos, somaram forças e foram às ruas fazer o levantamento e uma campanha de conscientização junto aos comerciantes que ainda não se adequaram à legislação federal.

A presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Maria Gorette Medeiros, explica que o prazo de adequação vence no próximo dia 30. “A gente está fazendo o levantamento e vamos encaminhar para o Ministério Público para que sejam tomadas as devidas providências. Nós estamos constatando que aqui, no Centro da Cidade, ainda as lojas e bancos não estão adequados e isso precisa ser mudado”, aponta a presidente.

E quem mais torce para que essas adequações sejam colocadas em prática são os próprios deficientes físicos e idosos, que sofrem com o problema. “Quem sabe como é ruim essa situação, somos nós, que precisamos”, desabafa o deficiente visual Aleanderson Augusto Rodrigues Oliveira, 28. Roseane de Oliveira Rocha, 24, uma deficiente física, fez questão de acompanhar o levantamento. “Espero que, com esse trabalho, os comerciantes se sensibilizem com as nossas dificuldades e façam essas modificações, pois é um direito nosso”, diz Roseane.

A senhora Cleonice dos Santos Reis, que faz parte do Conselho Municipal da Terceira Idade, revela que essa iniciativa também deve partir do idoso. “Nós temos que sair à rua e reclamar porque, só assim, vamos conseguir chegar lá. Sabemos que é um direito nosso ter acesso fácil a locais públicos e privados, então vamos atrás”, diz Cleonice, determinada.

Os comerciantes foram receptivos ao grupo e falaram em mudanças. Eles recepcionaram com gentileza a presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência, Maria Gorette Medeiros, e os demais integrantes deste Conselho e do Conselho Municipal da Terceira Idade. A gerente de um estabelecimento comercial, Aparecida Santos, diz que a loja vai tomar as providências necessárias para se adequar às normas. “Eu vou comunicar ao dono para que ele tome a decisão. Acho que esse problema acontece em quase todos os estabelecimentos comerciais aqui no Centro”, revela a gerente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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