Conferência sobre Aids e Racismo dá continuidade à programação destinada à semana da luta mundial contra a Aids
A conferência teve como público alvo os profissionais da área de saúde, médicos, enfermeiros e assistentes sociais que atuam na Rede de Atenção Básica e nos Centros de Apoios Psicossociais do município (Caps), Ongs que trabalham com DST/Aids; membros dos Conselhos Municipal e Local de Saúde, além de usuários e lideranças locais.
A abertura do evento ficou por conta do grupo de teatro do Ceps, “A arte de prevenir é melhor do que remediar”, que preparou uma animação para receber os participantes. Para compor a mesa foram convidados o coordenador Pedagógico do Ceps, o sociólogo Marcelo Domingos, a assistente social do Programa Municipal de DST/Aids, Maria Teles, o professor e historiador da Universidade Federal de Sergipe, Fernando Aguiar, e o doutorando em Saúde Pública Stênio Goldemberg.
“Na década de 80 ter Aids era sinônimo de morte. O portador era tratado com estigma, preconceito e isolamento. A partir de 96 o Governo Federal passou a disponibilizar os medicamentos retrovirais, mas o preconceito continuou. Quantas pessoas não perderam seus empregos? Quantas não morreram? A ignorância frente ao vírus é pior que a própria doença. Precisamos combater, antes de mais nada, a ignorância”, explica Marcelo Domingos lembrando que apesar do Brasil ter uma população miscigenada, o público negro nunca foi alvo de campanhas.
No encerramento da conferência o público assistiu à exibição do filme, “24° Dia: o prazo final”, que trata da situação de um jovem soropositivo ao constatar que possui a doença.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]