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A implantação de um Complexo Empresarial Integrado (Cei) e um Centro Vocacional Tecnológico (CVT), na cidade de Tobias Barreto, vai fortalecer o desenvolvimento territorial sustentável e, por sua vez, ampliar os investimentos sócio-econômicos do município e da região centro sul do estado. Essa é mais uma iniciativa de sucesso do Programa Sergipe Cidades, desenvolvido pelo governo estadual em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio das Secretarias de Estado de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) e do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sedetec).

Orçado em R$ 13.219.642,75, o Complexo fica situado na entrada principal da cidade, às margens da Rodovia SE-170 e ocupa uma área total de 86.221,93 m². Ele é composto por um centro de Comercialização, um centro de Serviços, três galpões industriais de médio porte e 14 galpões industriais de pequeno porte, além do Centro Vocacional Tecnológico (CVT).

O Cei faz parte do eixo de desenvolvimento econômico inserido nas ações do Programa Sergipe Cidades, cujo objetivo principal é investir nas vocações econômicas das cidades e territórios e, a partir disso, avigorar a estruturação das cadeias produtivas, possibilitando o aumento na geração de emprego e renda. O prefeito da cidade de Tobias Barreto, Adilson de Jesus Santos, afirma que o Centro é de suma importância tanto para o município quanto para Sergipe. “A cidade tem a confecção em seu DNA. Ela passou de atravessadora para fabricante. Hoje, o pólo de confecções do município possui aproximadamente 800 pequenas empresas, cerca de 5.000 empregados e 6.000 provedores. Com a implantação do Cei e do CVT, as empresas existentes e aquelas a serem implantadas terão melhor estrutura, o que resultará em excelência na qualidade dos produtos ali produzidos”, declara.

Ainda segundo Adilson, depois de instalado, o Centro impulsionará não apenas a cadeia produtiva e econômica da cidade, mas de toda a região. “O Centro proporcionará um grande retorno financeiro à classe empresarial. Com isso, o número de empregos formais será ampliado não só no município, mas em boa parte do território Centro Sul, uma vez que um projeto estruturante dessa magnitude tem como meta promover e estimular o crescimento dos municípios circunvizinhos”, ressalta.

“Mesmo antes de ser inaugurado, o Cei já conseguiu a proeza de definir as indústrias que serão ali instaladas. As áreas nas proximidades do Complexo já estão vendidas e os terrenos em volta tiveram uma valorização de mais de 200%. Várias indústrias estão migrando para o município, empreendedores dos mais diversos ramos estão chegando. Graças à iniciativa do Governo e à parceria entre a Sedurb e a Sedetec, não temos dúvidas de que o futuro do município é grandioso”, assegura.   

O Centro Empresarial Integrado

A estrutura do Centro Empresarial Integrado é dividida em quatro áreas produtivas: O Centro de comercialização é a maior delas e comporta sete galerias de boxes medindo 3 x 3 m², totalizando 87 unidades que servirão para o comércio de produtos e serviços na cadeia têxtil e de confecções. O espaço possui depósitos, almoxarifados, banheiros e uma pequena praça de alimentação, o que propiciará bem estar não apenas aos comerciantes, mas, principalmente, para os consumidores.

De acordo com o diretor de Desenvolvimento Urbano da Sedurb, Edenilson de Santana Lima, as áreas que compõem o Cei são amplas e garantirão comodidade aos usuários. “O centro de serviços ocupará uma área de 612,71 m² e funcionará como uma espécie de coração administrativo do centro empresarial. O local possui amplo hall e área de circulação, jardim de inverno, copa e cozinha, almoxarifado, banheiros e seis salas onde a parte de coordenação e administração será instalada”, detalha.

Edenilson acrescenta que houve um cuidado especial também para os demais galpões. “Dependências idênticas também estão contidas nos 14 galpões geminados de pequeno porte. Cada um deles tem 400 m² de área e, depois de concluídos, abrigarão 28 unidades produtivas. Os galpões geminados estão localizados em três diferentes ruas do CEI e toda a sua área abrange 5.732,30 m², o que garante uma vasta amplitude física ao complexo”, explica.

Centro Vocacional Tecnológico

O Centro Vocacional Tecnológico (CVT) servirá como uma unidade de ensino profissionalizante voltada para a difusão de conhecimentos práticos na área de serviços técnicos e para a transferência de conhecimentos tecnológicos na área de processos produtivos. De acordo com a arquiteta e chefe da Assessoria de Planejamento da Sedurb, Diana de Santana Freitas, foi feito um criterioso estudo de viabilidade para a implantação do CVT. “O projeto dispõe do que há de mais moderno não apenas na estrutura física, mas, principalmente, nos equipamentos que farão parte dele”, conta.

A estrutura do CVT tem 747,85 m² e é distribuída em laboratórios, oficinas, salas de aula e de videoconferência, biblioteca multimídia, auditório com capacidade para cem pessoas e dependências essenciais como banheiros, hall de circulação, almoxarifado, cozinha, além de três salas administrativas.

“Tamanho espaço se faz necessário, pois possibilitará a capacitação de mão-de-obra especializada para as empresas e indústrias que se instalarão no CEI e também poderá assistir os alunos e professores das escolas públicas com aulas práticas, bem como facilitar os trabalhos de extensão das universidades e unidades de pesquisa, a exemplo do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), do Instituto Tecnológico e de Pesquisas de Sergipe (Itps), entre outros”, pontua.

Toda a área do Cei é composta de  ruas pavimentadas em paralelo num total de 33.474,47 m², estacionamento no entorno das edificações, guarita, área de urbanismo com bancos, brinquedos, parque infantil e projeto paisagístico. O complexo irá dispor de sistema de abastecimento de água com reservatório elevado e semi-enterrado com capacidade de 50 mil m³ e 30 mil m³ respectivamente, sistema de irrigação, tratamento sanitário, tratamento de esgoto e central de lixo.O complexo segue rigorosamente a norma padrão de acessibilidade e todo o seu entorno terá piso tátil e rampas para portadores de necessidades especiais.  

À frente do tempo

Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Zeca Ramos da Silva, quando se oferece uma estrutura logística desse nível, invariavelmente se atrai novos empreendimentos. “O Complexo Empresarial Integrado de Tobias Barreto é um ótimo exemplo da força econômica que o interior do Estado vem apresentando nos últimos anos. Além de respeitar as características da cidade, o Cei é pioneiro, vai atender os produtores locais e, com isso, agregará novos investidores ao município”, enfatiza.

“As empresas passarão a caminhar por novos caminhos, já que irão se libertar dos atravessadores e, com isso, auferir lucros maiores, bem como, também poderão escoar os produtos para lugares cada vez mais distantes, pois clientes de mercados mais exigentes poderão ser atendidos pelos produtores do município, o que, com certeza, fará com que Tobias Barreto seja uma cidade ainda mais competitiva em termos de geração de emprego e renda”, afirma.

De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano, Antonio Sérgio Ferrari Vargas, ao alinhar tais fatores com as políticas de desenvolvimento, o Governo se coloca à frente do seu tempo. “Entre os focos do planejamento estratégico dos CEIs, aproveitar as oportunidades que a economia local oferece é a maneira sensata de garantir sustentabilidade às empresas. O comércio de roupas de cama, mesa e banho, artigos para recém-nascidos e o artesanato de bordado se confunde com a própria história econômica de Tobias Barreto. Ao investir tecnologicamente nesse ramo da economia, o progresso é ampliado, sem causar interferência na cultura local e é possível obter bons lucros”, avalia.

 “O Cei é uma releitura dos antigos distritos industriais, porém, com a introdução de modernos elementos de acesso ao mercado, inovação tecnológica, formação de capital humano. Tendo os CVTs como instrumento adjunto para sua funcionalidade, a integração entre micro, pequena e médias unidades de produção resultará no avanço da economia, o que, concomitantemente, trará saldos positivos para o governo, iniciativa privada e a sociedade de modo geral”, conclui.

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