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Incentivar o acesso aos instrumentos da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) e contribuir para o aumento da competitividade da indústria sergipana são os principais objetivos do Núcleo da Rede Nacional de Política Industrial (Renapi), que integra a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

Elaborada pelo Governo Federal – com a participação da iniciativa privada e sob a coordenação geral do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior -, a PDP tem quatro metas principais: ampliar o investimento fixo com relação ao Produto Interno Bruto (PIB); elevar o gasto privado em pesquisa e desenvolvimento; ampliar a inserção do Brasil no comércio internacional; e dinamizar as micro e pequenas empresas exportadoras.

Para tanto, uma comissão da Renapi visita os estados para conhecer de perto suas necessidades e verificar que benefícios do Governo Federal podem se adaptar a cada realidade. Nesta terça-feira, 2, estiveram na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec) o coordenador da Renapi, Paulo Lacerda, e uma das responsáveis pela área de projetos na Rede, Roberta Nunes, que acompanha as ações do Nordeste.

Eles foram recebidos pelo secretário do Desenvolvimento Econômico, Jorge Santana, e mostraram como a Rede – que já está instalada em Sergipe – tem atuado em outros Estados. Para o secretário, a visita foi proveitosa, pois a partir dela já foi estabelecida uma agenda que aprofundará as atividades da Rede no Estado.

“Formamos uma agenda de trabalho que estabelece uma ida da nossa equipe a Brasília para apresentar o perfil econômico de Sergipe aos membros coordenadores dos programas da PDP Política de Desenvolvimento Produtivo; a vinda dos coordenadores desses programas a reuniões setoriais conosco e, por último, a realização de uma oficina de trabalho envolvendo ABDI e parceiros locais do governo. A finalidade é alinhar ainda mais a nossa política industrial à PDP”, relatou Jorge Santana.

O coordenador da Renapi, Paulo Lacerda, enfatizou que instrumentos do Governo Federal podem ser levados para os Estados para fortalecer a competitividade das indústrias. De acordo com ele, a Renapi tem a missão de fazer a ligação entre o que existe de demanda das indústrias em cada Estado com o que está previsto na agenda de ações do Governo Federal.

“Muitas vezes as políticas federais são lançadas com pouca interlocução com Estados e municípios, e essas realidades são muito diversas, por isso não se pode usar a mesma política para todos os Estados. A Renapi vem hoje a Sergipe para planejar uma série de ações que possam deixar a Política de Desenvolvimento Produtivo funcionando da melhor forma possível”, comentou.

Ainda segundo Lacerda, Sergipe tem a vantagem de já ter instalado um Fórum de Competitividade, ação participativa que convida os integrantes das áreas de produção a discutir e desenvolver iniciativas em favor da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

“Vamos aproveitar a estrutura dos fóruns de competitividade e trazer a Sergipe os gestores dos comitês representativos da política industrial de cada setor de interesse, para que eles apresentem a agenda de ações que tem sido pensada pelo governo federal para a realidade local sergipana e também possam oferecer uma ferramenta de acompanhamento e monitoramento dessa agenda de desenvolvimento industrial criada a partir da intenção do Governo de Sergipe”, informou Lacerda.

Participaram também do encontro o coordenador do Núcleo de Informações Econômicas da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies), Rodrigo Rocha; a diretora do Departamento Técnico (DET) da Sedetec, Sudanês Pereira e o técnico do DET, Magaiver Correia.

Renapi

O principal objetivo da Renapi é fazer a ligação entre as demandas e os acessos aos instrumentos como crédito, financiamento, apoio à formalização e regularização. Além de facilitar a comunicação, o Renapi verifica se as ações estão influenciando em três vertentes: inovação, exportação e investimento, que caracterizam o aumento da competitividade.

A Rede funciona como uma instância de governança para a coordenação e articulação entre ações do Governo do Estado, iniciativa privada e Governo Federal em temas relacionados à Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP).

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