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A Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação (Cohidro), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural (Seagri), continua prestando assistência técnica aos agricultores familiares de seus perímetros irrigados através do crédito rural. Só em 2011, já foram financiados cerca de R$ 300 mil aos pequenos produtores rurais dos perímetros administrados pela Cohidro.

Entre janeiro e julho deste ano, cerca de 50 projetos receberam financiamento. A maior parte deles, relacionada à produção de goiaba, no perímetro Califórnia, em Canindé do São Francisco, além de manga e quiabo. Os perímetros Jacarecica I e II, Itabaiana e Malhador, respectivamente, também apresentaram demanda de projetos, assim como o perímetro Piauí, em Lagarto, que teve produtores de tomate, pimenta e pimentão contemplados com o financiamento.

De acordo com o engenheiro agrônomo e assessor de Crédito Rural da Cohidro, Arício Resende Silva, a instituição trabalha em parceria com os agentes financeiros do Banco do Brasil (BB), Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banese através de três linhas de crédito: recursos próprios, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE Rural) e Programa de Fortalecimento da Agricultura Família (Pronaf).

Arício recebe as demandas dos produtores para elaborar os projetos que vão pleitear o financiamento público. “Recebo as solicitações dos perímetros, faço a análise econômica e elaboro os projetos. Em seguida, encaminho a solicitação com toda a documentação necessária para que seja aprovada pelo agente financiador. Nós fazemos o acompanhamento dos processos através de laudos de avaliação técnica para a liberação dos recursos. Só neste ano, cerca de 50 produtores receberam o crédito rural com auxílio da Cohidro, injetando quase R$ 300 mil reais nas pequenas propriedades rurais do Estado”, explica o agrônomo.

Segundo o presidente da Cohidro, Mardoqueu Bodano, o crédito rural é mais uma ferramenta dos governos estadual e federal para a melhoria da qualidade de vida do pequeno produtor rural. “Para o homem do campo que está descapitalizado, o crédito rural pode ser uma boa alternativa. Sem recursos próprios para manter sua produção, ele recorre aos agentes financeiros e, após a colheita, usa o dinheiro das vendas para pagar o financiamento. Esse projeto gera recursos de receita líquida em torno de 60%, ou seja, o agricultor paga a dívida e ainda fica com 60% do lucro. Trata-se de um bom negócio na geração de renda e bem estar social para o agricultor e sua família, por isso tem total apoio da Cohidro”, declara .

Produtor do perímetro irrigado Califórnia, Antônio Cosme Teixeira, já colhe os frutos advindos do crédito rural. O agricultor, que investiu R$ 10 mil em sua propriedade através dos programas de financiamento, viu sua renda crescer, bem como o conforto da família. “Através do financiamento, pude aumentar minha produção, bem como implantar novas culturas na minha roça. Com o lucro que obtive, além de quitar a dívida, consegui comprar um carro, uma moto, dois terrenos e um bocado de coisa. Uma das melhores decisões que tomei na vida foi procurar a Cohidro atrás do crédito rural”, declara Cosme.

Taxas mais atrativas

Especialista em crédito rural da Cohidro, Arício Resende diz que uma das modalidades de financiamento, o Pronaf, agora oferece mais atrativos para o homem do campo. “Recentemente, a presidenta Dilma anunciou a redução dos juros nas linhas de investimento do Pronaf. As taxas irão variar de 0,5% a 2% a partir de julho deste ano, quando anteriormente oscilavam entre 1% e 5,5%. Para a próxima safra também foi anunciada a garantia de R$ 16 bilhões para crédito destinado a agricultura familiar. Essas novidades geram mais expectativa aos pequenos produtores rurais”, destaca.

Renegociação das dívidas

Ainda segundo Arício, a Cohidro tem se empenhado em esclarecer os produtores sobre as dívidas adquiridas por alguns deles junto a instituições financeiras. Segundo levantamento, cerca de 500 agricultores irrigados pela companhia estão endividados, podendo renegociar suas dívidas até o mês de novembro.

“Estamos visitando todos os perímetros para informar aos produtores sobre este assunto. Através da Lei 12.249/2011, as dívidas podem ser renegociadas com rebates de até 85%, ou seja, o agricultor pagaria apenas 15% do débito. Pedimos a eles que procurem os bancos para que sua capacidade de pagamento e endividamento seja reavaliada, gerando, assim, um novo processo de renegociação”, explica.

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