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Em coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira, 25, o secretário do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Genival Nunes, divulgou investimentos na área de Recursos Hídricos com aquisição de 27 estações hidropluviométricas, que vão permitir a precisão do comportamento do clima, em especial, dos eventos extremos, como seca e enchentes, em tempo real.

Na oportunidade, o meteorologista da Semarh, Overland Amaral, apresentou o resultado de teleconferência realizada entre meteorologistas do Brasil em que foi constatado que as chuvas devem continuar escassas sobre o estado de Sergipe, bem como em todo o leste do Nordeste do país, nos meses de maio, junho e julho deste ano.

A perspectiva, segundo Overland, é que chova no próximo trimestre 35% abaixo do normal esperado no período. “Na categoria ‘normal’, choveria 40% do esperado, entretanto, como não chove desde março, finalizando abril, entramos para a categoria climatológica abaixo da normal. Com isso, as chuvas deverão se manter ausentes, provocando um longo período de seca”, revela.

O meteorologista da Semarh explica que a escassez das chuvas sobre o Nordeste é uma realidade eminente, justificada pelas atuais condições das águas superficiais do Atlântico Tropical Sul. “As águas estão frias. O não aquecimento aponta para menor probabilidade de chuvas, pela ausência de umidade do ar e não recarregamento da atmosfera, que alimentam a massa de ar seca. Isso bloqueia a chegada de frentes frias”, justifica.

O meteorologista lembrou que na década de 70, uma ocorrência igual semelhante pairou sobre o estado, trazendo forte seca. E anos depois, em 1980, mais uma ocorrência de escassez de chuva e grande período de seca.

Alerta

“Em anos considerados em torno da média histórica, a variabilidade espacial e temporal das chuvas são alta.s Isso significa que algumas localidades deverão receber uma quantidade de chuva maior do que outras, não se descartando a possibilidade de ocorrências de eventos extremos de chuvas localizadas”, revela.

Overland alerta que devido à alta variabilidade espacial e temporal, características intrínsecas das chuvas do Nordeste, recomenda-se fortemente o acompanhamento das previsões diárias de tempo, análises e tendências climáticas semanais.

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