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O Governo de Sergipe, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE/SE), participou nesta quinta e sexta-feira, 26 e 27, do 11º Encontro Nordestino de Contabilidade (Enecon), realizado no Centro de Convenções de Sergipe (CIC). Com o tema: “Gestão, Transparência e Sustentabilidade: Um Novo Olhar”, o evento traz o que há de mais novo no debate sobre a Contabilidade, sobretudo a nova forma de atuar do profissional da área contábil frente às demandas do mercado.

Representando o governador em exercício, Jackson Barreto, durante a solenidade de abertura, o secretário-chefe da CGE, Adinelson Alves, parabenizou toda a classe contábil sergipana e brasileira pela realização do Encontro. O secretário fez questão, ainda, de ressaltar a importância da Contabilidade para as organizações públicas e privadas, além de destacar que o ano para sediar o evento não teria sido mais propício para Sergipe, já que 2013 é considerado o ‘Ano da Contabilidade no Brasil’.

“A Controladoria congratula-se com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC/SE) e todos os parceiros que se uniram para a realização do 11º Enecon em nossa cidade, trazendo para Sergipe o conhecimento, o debate, sobre a importância da Contabilidade para as organizações públicas e privadas, enquanto instrumento que produz informações confiáveis, tempestivas e que orientam a sociedade brasileira a tomar decisões sobre as empresas e a qualidade dos governos”, ressaltou o secretário-chefe.

Contabilidade no Setor Público

Paralelamente ao 11º Enecon, foi realizado, também, nesta sexta-feira, 27, o 1º Fórum Nordestino de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Entre os assuntos abordados durante a manhã estiveram: “Transparência e Controle Social”, “Ações e Desafios dos Órgãos de Controle diante da ‘Nova’ Contabilidade Aplicada ao Setor Público” e “Implantação de um Novo Modelo Contábil – Case do Estado de Minas”.

Convidado para presidir a mesa sobre a ‘nova’ contabilidade e os órgãos de controle, o secretário-chefe, Adinelson Alves, lembrou a importância do exame de suficiência para a classe contábil. “O exame equivale ao da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e avaliará a qualidade da formação acadêmica, para autorizar esses profissionais a ingressarem no mercado de trabalho, construindo um ambiente de transparência e de prevenção à corrupção”, disse.

O conselheiro do Tribunal de Contas da Bahia (TCE/BA) e especialista em Auditoria Governamental, Inaldo da Paixão, a quem Adinelson denominou ‘missionário do Controle da Administração Pública’, tratou de temas como Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (NBSCAP), transparência, Lei de Acesso à Informação, além de outras temáticas pertinentes à área. Segundo ele, o Brasil precisa passar por reformas urgentes nos sistemas de controle, político, tributário e Código Penal Brasileiro.

“Eu acredito que o Brasil poderia avançar ainda mais se nós pensarmos em reformar o nosso sistema de controle, e eu não me limito ao controle interno, tampouco ao controle externo, mas também à essência da informação que é a Contabilidade. Para que esta seja de qualidade é necessário enfatizar a transparência, permitindo que a sociedade brasileira entenda aquilo que nós somos”, ressaltou Inaldo Paixão.

Sobre o vídeo “Ilha das Flores”, do cineasta Jorge Furtado, de 1989, veiculado durante a apresentação, Inaldo afirmou que quis fazer uma provocação ao público. “Eu procuro utilizá-lo em minhas apresentações porque entendo que um melhor sistema de controle combateria cidades como Ilha das Flores. Se pudesse resumir minha palestra em uma só palavra seria ‘transparência’, assim haveria um melhor controle, uma melhor contabilidade e um melhor sistema de Tribunal de Contas e Controladorias”, disse.

De acordo com o secretário-chefe da CGE, Adinelson Alves, esta foi uma oportunidade ímpar para que os TCE’s, a Controladoria e a classe contábil pudessem debater com o intuito de ampliar, ainda mais, a transparência e a efetividade das políticas públicas de modo a atender a expectativa da sociedade sergipana. “E assim contribuir efetivamente para o desenvolvimento de Sergipe – gerando emprego, renda, desenvolvimento – tornando o nosso estado um lugar cada vez mais agradável para viver e empreender”, explicou.

Enecon: saldo positivo

Organizado pelo CRC/SE, o 11º Enecon, contou com cerca de 800 participantes, vindos de norte a sul do país. Para Aécio Prado, presidente do CRC/SE, o sucesso do evento é resultado de uma ampla divulgação e mobilização do Conselho Regional de Contabilidade de Sergipe em parceria com os outros Conselhos do Brasil.
“O processo começou há dois anos no Enecon de Salvador, onde Sergipe se candidatou a sediar o evento e desde aquele dia, nós acreditamos que seria possível. Neste sentido, aceitamos o desafio, pensamos em todos os detalhes e hoje estamos concretizando este sonho. Fizemos um trabalho de comunicação e de divulgação muito bom, interligado com todos os Conselhos de Nordeste e já, na reta final, fizemos um ‘corpo a corpo’, indo a todas as faculdades, órgãos do Governo de Sergipe e ao Tribunal de Contas de Sergipe, para divulgar o Encontro”, finalizou Aécio Prado.

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