Centro de Controle de Zoonoses recomenda cuidados para evitar o aparecimento de escorpiões em residências
A intensificação dos trabalhos é motivada pelo aumento do número de vítimas de picadas de escorpião. Segundo a coordenadora do CCZ, Gina Blinoffi, o acréscimo decorre do clima quente típico desta época do ano. “Como geralmente o escorpião vem através da rede de esgoto e no período de muito calor há uma produção maior de gases na tubulação, então eles saem a procura de alimentos e temperaturas mais baixas”, explica Gina. Ela acrescenta que em situações normais estes animais se alojam em locais muito bem abrigados e pouco expostos, de difícil visualização.
A espécie mais encontrada em Aracaju é a Tiltyus Stigmurus, considerada de importância médica. “Entre os escorpiões que têm esta característica, o Tiltyus Stigmurus é o que apresenta menor toxicidade, ou seja, o veneno dele é menos potente que o dos demais”, esclarece Gina, lembrando que, por este motivo, não há motivo para pânico.
A picada de escorpiões dessa espécie pode provocar reações locais e sistêmicas, sendo as segundas menos comuns. As manifestações locais geralmente são dor, seguida de dormência, formigamento e às vezes edema. As sistêmicas vão de mal-estar à visão turva ou dupla, passando por taquicardia, dor abdominal, vômito e urina de cor escura.
Cuidados
A principal recomendação das equipes do CCV é proteger ralos e saídas de esgoto com telas. Também é fundamental não deixar lixo, material de construção, folhas de árvores, galhos e frutos acumulados em terrenos, quintais e outros espaços propícios ao aparecimento e permanência de escorpiões. Além disso, deve-se ter cuidado ao calçar sapatos, vestir roupas e pegar objetos em locais onde os animais possam estar escondidos.
Caso um morador identifique a ocorrência de escorpiões em sua residência, ele deve entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através dos telefones: 0800-284-1343, (79) 3179-3528 ou ainda (79) 3179-3564. “Assim que recebemos uma ligação, vamos ao local para orientar a população. Não fazemos a captura porque teríamos que atuar em toda a rede de esgoto. O trabalho no local é muito importante porque cada área tem especificidades que precisam ser identificadas e avaliadas para que as providências sejam eficazes”, destaca a coordenadora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]