[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) está realizando uma ação específica para combater em Aracaju a proliferação da leishmaniose visceral, popularmente conhecida como calazar. A área que desperta maior preocupação dos técnicos é a zona de expansão que envolve as localidades Aruana, Robalo e, sobretudo, Mosqueiro, onde se verificou o maior número de casos.

De acordo com o supervisor do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral, Wilson Oliveira Santos, até agora, em 2005, foram notificados 214 casos em cães e oito casos em humanos, dos quais, quatro na região do Mosqueiro. “Esta ocorrência de casos em humanos é que nos causa uma preocupação ainda maior. Por isso, estamos atuando intensivamente na região”, revelou.

Segundo o supervisor, as ações de combate à doença seguem uma rotina pré-definida: inicialmente é realizado o chamado inquérito canino que se baseia na coleta de sangue dos animais em todas as residências da região. Em seguida, o sangue coletado é enviado ao Instituto Parreiras Horta para conclusão dos exames.

No segundo momento, em caso de diagnóstico positivo para a doença, as equipes do CCZ retornam à residência e informam os riscos representados pelo calazar para que o cão seja encaminhado para eutanásia. “Como nós não temos poder de polícia, fazemos um trabalho informativo para que o dono saiba todos os riscos de manter um animal comprovadamente doente e, voluntariamente, nos entregue o cão”, informou. Segundo ele, de cada 100 animais infectados, apenas cerca de 80 são entregues voluntariamente por seus proprietários.

“Quando comprovamos a contaminação, agimos de forma incisiva num raio de 500 metros da casa onde foi verificada a ocorrência para minimizar os riscos de proliferação, já que, após infectar o cão, o mosquito provavelmente irá infectar um humano”, explicou Wilson Santos.

Finalizando a investigação, é feito um levantamento da existência do mosquito transmissor, o flebótomo (cujo nome científico é Lutsomia Longipalpis). A partir da confirmação da existência do mosquito, constata-se o ciclo de contaminação e aí agimos com a borrifação dos locais prediletos para reprodução do inseto que são a vegetação e, sobretudo, locais onde haja folhas em decomposição e umidade.

CONSCIENTIZAÇÃO
Segundo a diretora do CCZ, Gina Blinofi, este é uma trabalho que exige uma logística pré-definida, além de capacitação específica dos profissionais envolvidos. “Nós atuamos com sete técnicos capacitados para agir nessa prevenção, já que este trabalho é muito mais específico do que, por exemplo, a identificação do mosquito da dengue”, explicou a diretora.

Segundo ela, o fator mais importante é a conscientização dos proprietários de animais e da própria população para evitar acúmulo de materiais orgânicos próximo à residência, como também os cuidados de saúde preventivos com os animais domésticos. “Na região do Mosqueiro há toda uma característica ambiental que favorece a reprodução do mosquito, por isso temos intensificado nosso trabalho naquela área”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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