[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), através do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realiza o controle da leishmaniose visceral em regiões endêmicas, consideradas propícias ao aparecimento do inseto transmissor. Popularmente conhecida como calazar, a leishmaniose é uma doença infecciosa causada pelo protozoário leishmâniae chagasi, tendo sua transmissão no mosquito Flebótomo (mosquito palha ou cangalinha), que se prolifera em lugares úmidos, voa baixo e geralmente surge pela manhã e à tarde.

O calazar desenvolve-se principalmente nas regiões de expansão do Bairro Mosqueiro e do Santa Maria e na área urbana da cidade, nos bairros América, Novo Paraíso, José Conrado de Araújo e Cidade Nova. As principais razões para a maior incidência nesses locais são: a presença do inseto transmissor e reservatórios infectados em abundância. A transmissão acontece através da picada do mosquito transmissor no homem ou animal sadio, o que normalmente ocorre em períodos não chuvosos de setembro a março.

Segundo o supervisor do Programa de Controle da leishmaniose, Wilson Oliveira Santos, o CCZ faz mensalmente o controle da zoonose, através da coleta de sangue de cães com suspeita da doença. Em seguida, encaminha para o laboratório e, caso seja confirmada a suspeita, retira o cão do convívio humano para depois sacrificá-lo. “O calazar tem como seu principal reservatório o cão, mas acomete outros animais, tais como galinhas, cavalos, ratos e raposas. Ele lembra ainda que é importante que os proprietários fiquem atentos, porque em 60% dos casos os cães infectados não mostram sinais, mesmo após dois meses da doença”, informou ele.

O principal sinal da doença no animal é o emagrecimento, seguindo queda de pêlo, feridas no focinho, patas, cauda e orelhas, além de conjuntivite, descamação da pele, crescimento das unhas e aumento do tamanho do baço. No homem, observa-se febre, diarréia, anemia, pele ressecada e hepatomegalia, ou seja, aumento do tamanho do baço.

Como medidas de controle ambiental, a CCZ orienta as pessoas a realizarem limpeza nas regiões próximas às suas residências, pois o mosquito desenvolve-se no material orgânico (lixo). Já o controle químico é feito por meio da aplicação de inseticida. Além dessas ações, o Centro realiza palestras educativas em escolas, divulgando informações sobre a zoonose.

Ainda segundo Wilson, em 2005 o número de casos em cães foi de 240, e no homem forem constatados 14 casos. Até abril desse ano foram 149 casos em animais e quatro casos humanos. “A prevenção é muito importante, pois por meio dela temos como fazer um melhor controle da doença. As pessoas também podem ajudar, nos informando sobre a presença de animais suspeitos”, informa o supervisor.

A prevenção

Para a leishmaniose até o momento não foi encontrada forma definitiva de cura no cão. O controle humano da doença ocorre através do trabalho regular dos agentes comunitários de saúde em visita às residências, que encaminham os casos suspeitos para as unidades de saúde. A combinação entre diagnóstico imediato, tratamento adequado e medidas indicadas controlam e previnem a zoonose.

Cuidados gerais:

– Colocar proteção de tela nas janelas;
– Usar mosquiteiro para dormir;
– Levar o animal de estimação periodicamente ao veterinário;
– Vacinar o animal de estimação;
– Evitar criadouros de animais próximos a portas e janelas das residências;
– Na presença de algum desses sinais e sintomas mencionados, procurar a unidade de saúde mais próxima;
– Evitar a criação de animais transmissores (cães, galinha, cavalo etc…) da zoonose em área urbana.

Informações no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ): Av. Carlos Rodrigues Cruz, Nº 60, Bairro Capucho. Telefones: (79) 3259-3429 / 3259-2823.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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