Casos de Hanseníase em Aracaju são controlados pela Saúde Municipal
A descentralização no atendimento foi uma das primeiras medidas tomadas pela SMS. Até então, o atendimento a pacientes portadores de Hanseníase era realizado pelo Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar). Com a descentralização dos atendimentos, o controle da doença passou a ser executado pelas Unidades de Saúde da Família (USF), onde as equipes de saúde podem atuar mais em contato com a população, possibilitando uma maior eficácia no diagnóstico e tratamento.
No mês de junho foi registrado, em Aracaju, o menor número de ocorrências da doença no ano, refletindo uma queda de 32% dos casos em relação à média mensal. Dos 15 casos de Hanseníase constatados nesse mês, merece maior atenção o bairro Bugio, que apresentou a maior freqüência com 4 casos. De janeiro a maio de 2005 a SMS registrou 129 ocorrências. Dessas, 42 foram identificadas na 4ª Região, zona norte de Aracaju, que corresponde a 32,6% dos casos.
Sintomas
A hanseníase é transmitida diretamente da pessoa não tratada para a outra através das vias respiratórias. A doença ocorre em pessoas de ambos os sexos, de qualquer idade, cor ou classe social, e afeta a pele e os nervos. Quase todo o corpo pode ser atingido, principalmente nas extremidades (braços, mãos, coxas, pernas, pés) e na face.
A maioria das pessoas, mesmo entrando em contato com o micróbio, não adoece porque tem uma resistência natural. Nem todos aqueles que adoecem são capazes de transmitir a doença. Aqueles que transmitem a doença são chamados de multibacilares. Após o início do tratamento o paciente multibacilar deixa de transmitir a doença.
O tratamento da doença dura em média de seis meses a dois anos e é feito à base de medicamentos que são disponibilizados pela SMS.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]