[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Acolher, cuidar e integrar socialmente são as metas principais do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Vida, destinado ao atendimento de crianças e adolescentes. Único no Estado voltado para esse público, é mantido pela Prefeitura de Aracaju dentro da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), integrando uma política nacional do Ministério da Saúde de atenção a portadores de distúrbios psiquiátricos e transtornos psicossociais graves.

Segundo a médica psiquiatra Ana Salmeron, coordenadora do Caps Vida e gestora do colegiado de Saúde Mental do município, a Unidade atende principalmente questões ligadas a psicoses, autismos em crianças pequenas, neuroses graves, retardos mentais com transtornos de comportamento, usuários de substâncias psicoativas, entre ouros. O acolhimento acontece de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas.

“No modelo de ´Saúde Todo Dia´, o Caps funciona com portas abertas e escala de acolhimento durante todo o dia. Não trabalhamos com agenda e recebemos pacientes trazidos por juizados, por escolas, fundações ou por um vizinho, não trabalhamos com agenda e nem por hierarquia”, informa a coordenadora. A equipe técnica conta com 14 profissionais entre terapeutas ocupacionais, enfermeiros e psicólogos que realizam atendimentos individualizados, grupais e ainda atividades externas.

Atualmente o Caps Vida possui uma média de 125 usuários, com faixa etária de zero a 15 anos, podendo chegar ao máximo de 155 de acordo com a portaria do Ministério da Saúde. “Um dos principais objetivos é tratar a saúde com inclusão social através da escola, por conta disso temos usuários que freqüentam mais pela manhã, outros mais a tarde e em casos mais graves o paciente pode ficar o dia inteiro. Isso vai depender do projeto terapêutico individual, que define a freqüência de acordo com a gravidade do transtorno”, explica Ana Salmeron.

Rotina no Caps

Ao chegar na Unidade e após ser acolhido, o usuário passa por uma avaliação e pode ser incluído ou encaminhado. “Nós levamos para discussão em reunião técnica com toda a equipe. Discutimos o diagnóstico, o modo de tratar, que não é só com medicamento, alguns nem utilizam e também avaliamos um profissional de referência, que vai estar mais ligado ao paciente”, conta.

A presença da família é marcada toda semana em reuniões onde os parentes adquirem entendimento do problema e recebem orientações quanto ao tratamento.

Com uma filha que já recebeu cuidados no Caps, dona Rose Gomes Santos diz que faz questão de participar dessas reuniões. “Minha filha faz tratamento desde os 13 anos, hoje ela está com 17 e em comparação ao modo como ela chegou aqui, hoje ela está ótima. Ela estuda, faz cursos, está bem melhor do que chegou e já teve alta da médica. Agora ela só vem uma vez na semana, ou no mês”, contou satisfeita sobre a estabilização da filha.

Além da família, os usuários também participam de assembléias para discutir os seus interesses. “Eles opinam, discutem,dão sugestões e tem voz ativa. Nessas reuniões são trabalhadas questões de cidadania, socialização e auto-estima”, destacou a coordenadora. Além disso, participam de oficinas de trabalhos manuais, artísticos e artesanais. O Caps Vida atua de forma integrada com Conselhos Tutelares, Centros de Referência da Assistência Social e outros órgãos. Informações: (79) 3179-3770 / 3771.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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