[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Uma festa bela, alegre e cidadã. Assim foi o III Desfile de Moda Alternativa e Bijuteria Sem medo de Ser Feliz, do Caps Liberdade, um verdadeiro sucesso. O interativo e irreverente evento reuniu os familiares e usuários portadores de transtornos mentais, profissionais e gestores da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o público do Sexta d´Art. Este ano, com o tema `Amar É´…, o desfile foi dedicado aos anos 80.

O Desfile Alternativo do Caps aconteceu na última sexta-feira, dia 26, como parte da programação cultural do Sexta d´Arte do Cultart- Universidade Federal de Sergipe (UFS). Segundo a coordenadora do Caps Liberdade, Sony Petres, o objetivo desse evento é, dentre outros, ampliar as possibilidades de promoção de auto-estima e inclusão social dos usuários.

A festa contou com uma série de atividades: desfile de usuários e manequins com adereços (colares, pulseiras e bolsas), produzidos em oficinas de bijuterias do Caps Liberdade; performances da dragqueen Kharolyne Prinspal; apresentação do grupo “Cia de Dança Árabe”, da professora Maíra Magno; sorteios de brindes; uma “palhinha” do humorista Júnior Show; apresentação de vídeo dos dois primeiros Desfiles do Caps Liberdade; e muita música ao som do DJ Geo Menezes.

A irreverência característica do Desfile Alternativo do Caps Liberdade foi mantida. Os profissionais da Saúde Mental da SMS produziram e costumizaram as camisetas dessa festa com os bonequinhos do AMAR É… Muitos improvisaram os próprios modelos, com fantasia de borboleta, frade alternativo, perucas coloridas e gigantes óculos.

Participação e interatividade

O desfile e a alegria foram comandados pelo oficineiro do Caps Liberdade, Aragão, e por Kharolyne. O público participou ativamente. Aplausos e congratulações entre os usuários, profissionais, gestores e parceiros foi a tônica.

Estavam no desfile representantes (usuários e profissionais) de todos os cinco Centro de Atenção Psicossocial: Caps Liberdade, Caps David Capistrano, Caps Artur Bispo, Caps Primavera e Caps i Vida.

A chefe de Gabinete da SMS, Ana Márcia de Oliveira, representou o secretário Municipal de Saúde, Marcos Ramos; do Núcleo de Comunicação estavam a coordenadora Déa Jacobina e Monique Lousada (esta fez parte do desfile); da Saúde Mental estavam a coordenadora Camille Arruda, a gerente do Caps i Vida, Ana Salmeron; do Programa Municipal DST/Aids estavam os técnicos Jó Oliveira, Darci e Andrei Rooselvet (este participou do desfilou). Dos parceiros, o CAPS Liberdade contou com apoio da Ajalux Luminosos, Adohns, Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Turismo (Funcaju), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Instituto Embelleze, Net Zero, Zouth e Kliver.

“O bom público, a participação dos parceiros e, sobretudo, a animação dos usuários foram prova imensurável do objetivo alcançado. O terceiro ano de desfile confirma também que nosso trabalho é contínuo e eficaz”, avalia Sony Petres.

A técnica do programa DST/Aids, Darcy Rocha, curtiu o desfile. “O evento da sexta-feira foi muito bom, porque levantou inclusive a auto-estima dos próprios usuários. Segundo informações do próprio Caps, eles passam o ano todo se preparando para o desfile. Vimos no brilho do olhar deles a satisfação em serem prestigiados por amigos e familiares”, diz.

“Este é o terceiro que participo do Desfile do Caps Liberdade. Este ano, eu ajudei a organizar a festa. Tivemos também a visita dos outros Caps, o que foi muito bom”, conta o usuário José Fernandes Correia da Silva, 39 anos. Já a usuária Jucileide Santos Moura, 27 anos, diz desfilou pela segunda vez. “Este ano, o desfile e a festa foram bem melhores do que o outro ano”, comenta.

Para a terapeuta ocupacional do Caps Liberdade, Fabiana Brandão, um fator importante e explícito durante as atividades da sexta-feira foi relativo à inclusão social. “Lá, eles esqueceram que eram usuários, se tornaram colaboradores e espectadores”, diz.

“O pessoal estava muito animado. É um evento importante, porque reforça e alerta a todos para a garantia de direitos de cidadania e de lazer de forma específica para os usuários dos Caps e seus familiares”, diz técnica do Programa DST/Aids, Jô Oliveira.

“Muito bom, em especial para nós usuários, que conseguimos nos distrair e relaxar bastante em um lugar diferente das atividades diárias do Caps. Desfilamos, fomos aplaudidos e bateram fotos da gente. Quantos de nós já sonhamos com isso. Foi muito bom: uma liberdade a mais, sair das atividades do dia-a-dia e ir para a vida”, festeja a usuária do CapsLiberdade Cecília Oliveira santos, 21 anos.

“Eu achei tudo muito bom, porque é um jeito de mostrar que nós portadores de transtornos mentais não estamos no Caps só para participar de oficinas. Fomos no Cultart para mostrar que somos gente e cidadãos e que queremos mesmo a tão chamada inclusão social”, defende o usuário Alexandre Fernandes Souza, 38 anos.

De acordo com a coordenadora do Programa Saúde Mental da SMS, Camile Arruda, é interessante como um evento desse porte promove a integração. “Falamos de integração entre trabalhadores, usuários, familiares, colaboradores e comunidade em geral”, diz a coordenadora.

Camile Arruda ressalta ainda que o desfile do Caps Liberdade “é uma oportunidade dos assistidos mostrarem o que eles são capazes de produzir para a sociedade, cada vez mais se integrando a ela”.

“O desfile foi ótimo. Uma maravilha. Eu queria até dublar, mas não deu certo. Fica para próxima vez”, conta Gilvan Rocha, 40 anos. Já a usuária Vanessa Sena de Sá, 25 anos, festeja a organização. “Foi tudo tão perfeito. Até quando apareceram uns probleminhas, a organização improvisou na hora certa e tudo saiu perfeito. Este foi o primeiro ano que desfilei e adorei”, conta.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.