CAP promove confraternização entre alunos e pais
Foram realizados sorteios de brindes que foram confeccionados pelos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (PNEE), dinâmicas em grupo, brincadeiras, concursos de música, karaokê e o tradicional amigo secreto. A animação musical ficou por conta de Reinaldo Varela, aluno do centro. Além de todas as brincadeiras e dinâmicas, um delicioso buffet à base de frutas, salgados e sucos foi servido.
De acordo com a coordenadora do CAP, Margarida Maria Teles, o principal objetivo da confraternização é proporcionar um momento de lazer e descontração para todos os que fazem a instituição, incluindo a presença dos familiares. Já para a professora Maria Irma Rezende Feitosa, que trabalha no centro de apoio pedagógico, a confraternização é algo muito importante. “É nesse momento de descontração que visualizamos os resultados do nosso trabalho e a perspectiva de um futuro brilhante que eles podem ter”, declarou.
“Em reuniões onde todos que fazem a instituição estão presentes existe a possibilidade de conversar mais sobre os avanços e conquistas obtidas no decorrer do ano, além de ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor nossos colegas”, afirmou Robson de Santana, aluno da instituição.
O Centro de Apoio Pedagógico aos Portadores de Deficiência Visual é uma instituição que atende a todos os sergipanos, independente do município de origem. Há oito anos, quando iniciou suas atividades, atendia a apenas seis pessoas. Desde então, expandiu sua capacidade e ampliou seu leque de opções fornecido à população, estando hoje com aproximadamente 150 alunos.
“No centro, adquiri uma autonomia que foi perdida juntamente com a minha visão. Reencontrei apoio, descobri um lugar onde não existe tristeza e que trata todos por igual”, declarou o segundo aluno mais antigo da instituição, Emerson de Carvalho, 77 anos.
“O CAP não prepara apenas sob o ponto de vista pedagógico, mas também fornece a integração entre alunos e professores. Dessa forma, podemos perceber que a vida não se resume apenas à deficiência e que é possível voltar a sonhar, a planejar um futuro promissor, apesar da ausência de visão”, salienta Robson de Santana.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]