[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cerca de 300 pessoas, dentre elas alunos, pais, professores e funcionários participaram durante todo o dia de ontem da confraternização promovida pelo Centro de Apoio Pedagógico aos Portadores de Deficiência Visual (CAP). A festa foi realizada no Clube da Caixa Econômica Federal, situado na Avenida Melício Machado e teve como tema “O que você olharia se tivesse apenas três dias de visão?”. O evento também foi realizado para comemorar o 8° aniversário da instituição, comemorado no dia 12 de dezembro.

Foram realizados sorteios de brindes que foram confeccionados pelos Portadores de Necessidades Educativas Especiais (PNEE), dinâmicas em grupo, brincadeiras, concursos de música, karaokê e o tradicional amigo secreto. A animação musical ficou por conta de Reinaldo Varela, aluno do centro. Além de todas as brincadeiras e dinâmicas, um delicioso buffet à base de frutas, salgados e sucos foi servido.

De acordo com a coordenadora do CAP, Margarida Maria Teles, o principal objetivo da confraternização é proporcionar um momento de lazer e descontração para todos os que fazem a instituição, incluindo a presença dos familiares. Já para a professora Maria Irma Rezende Feitosa, que trabalha no centro de apoio pedagógico, a confraternização é algo muito importante. “É nesse momento de descontração que visualizamos os resultados do nosso trabalho e a perspectiva de um futuro brilhante que eles podem ter”, declarou.

“Em reuniões onde todos que fazem a instituição estão presentes existe a possibilidade de conversar mais sobre os avanços e conquistas obtidas no decorrer do ano, além de ser uma ótima oportunidade de conhecer melhor nossos colegas”, afirmou Robson de Santana, aluno da instituição.

O Centro de Apoio Pedagógico aos Portadores de Deficiência Visual é uma instituição que atende a todos os sergipanos, independente do município de origem. Há oito anos, quando iniciou suas atividades, atendia a apenas seis pessoas. Desde então, expandiu sua capacidade e ampliou seu leque de opções fornecido à população, estando hoje com aproximadamente 150 alunos.

“No centro, adquiri uma autonomia que foi perdida juntamente com a minha visão. Reencontrei apoio, descobri um lugar onde não existe tristeza e que trata todos por igual”, declarou o segundo aluno mais antigo da instituição, Emerson de Carvalho, 77 anos.

“O CAP não prepara apenas sob o ponto de vista pedagógico, mas também fornece a integração entre alunos e professores. Dessa forma, podemos perceber que a vida não se resume apenas à deficiência e que é possível voltar a sonhar, a planejar um futuro promissor, apesar da ausência de visão”, salienta Robson de Santana.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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