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Combater a falsificação de medicamentos e orientar a população para diferenciar os produtos verdadeiros dos falsos. São estes os principais objetivos da campanha “Medicamento Verdadeiro”, encabeçada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e lançada em Sergipe na manhã desta quinta-feira, 29. O evento aconteceu no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
 
Conforme Antônio de Pádua Pombo, diretor da Diretoria de Vigilância Sanitária da SES (Divisa), o Brasil é um dos maiores consumidores de medicamentos do mundo e a primeira causa de intoxicação no país é pelo uso indevido dessas substâncias. “Antes, trabalhávamos focados no combate à automedicação. Hoje, é necessário o trabalho integrado dos órgãos de vigilância sanitária junto a outras instituições, como as polícias Militar e Federal, para combater a falsificação de medicamentos”, justificou.
 
De acordo com ele, a partir desta sexta-feira, 30, serão distribuídos os materiais da campanha: vídeo de 30 segundos, spots (peça publicitária de rádio), cartazes e filipetas, além de cartilha voltada para policiais federais, civis e militares. “Esta é uma campanha permanente, porque enquanto estamos aqui discutindo como nos defendermos desta prática, os falsificadores estão estudando uma maneira de continuar falsificando os medicamentos”, completou Pádua.
 
Orientações
 
O lançamento em Sergipe contou com a participação da assessora da Anvisa, Simone Ribas, especialista em Regulação Sanitária. Para ela, ninguém em sã consciência vai comprar um medicamento falsificado. “Muitas pessoas, apesar de saberem dos riscos e consequências, compram CDs, DVDs, tênis falsificados. Mas um medicamento é diferente porque ninguém sabe quais substâncias foram utilizadas. Digo sempre que a única diferença entre medicamento e veneno é a dose, pior ainda um medicamento falsificado”.
 
Segundo Simone Ribas, a campanha é realizada em parceria com a polícia porque os policiais já possuem treinamento para identificar esconderijos. “E também geralmente porque onde têm medicamentos falsificados, têm armas e outras coisas ilícitas, por isso a necessidade da ação com a polícia”, informou, acrescentando que a falsificação e fraude de medicamentos são crimes inafiançáveis com pena que varia entre cinco e 15 anos de prisão.
 
“A população tem que saber identificar um medicamento falso e denunciar o local de venda às autoridades. Nossa orientação é que as pessoas só comprem em farmácias e drogarias. Caso um destes estabelecimentos venda medicamentos falsificados, a população deve denunciar e todos os envolvidos, seja o proprietário, o balconista, o responsável técnico ou o farmacêutico, devem ser responsabilizados”, frisou a especialista.
 
Ela informou que o medicamento verdadeiro tem registro do Ministério da Saúde com 13 dígitos e deve estar lacrado, ter número de lote e de validade, e possuir número do telefone do fabricante para tirar dúvidas. Ainda durante este ano, a raspadinha da embalagem do medicamento vai ser substituído por um item de segurança mais moderno e eficiente.
 
Para Marluce Góis Teixeira, fiscal da Vigilância Sanitária de Ribeirópolis, a maioria das pessoas não sabe diferenciar um medicamento verdadeiro de um falso. “Na verdade, até nós mesmos, profissionais de saúde, temos dificuldade em identificar. Então, é necessário conscientizar a população sobre os riscos à saúde com o uso dos medicamentos falsificados e ajudar os cidadãos a identificá-los”, disse a técnica.
 
Além dos representantes da Vigilância Sanitária dos municípios, participaram do lançamento Adalberto Dantas, vice-presidente do Conselho Regional de Farmácia; Ana Paula Belizário, coordenadora do curso de Farmácia da Universidade Tiradentes (Unit); George Araújo, do Comando da Polícia Militar de Sergipe; Mônica Horta, delegada da Polícia Federal; Tiago Rodrigues, da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania (Sejuc); e estudantes de Farmácia da Unit e da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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