[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Há cinco meses cerca de 80 crianças e jovens, entre 7 e 16 anos, participam da oficina de dança promovida pelo Centro de Referência da Assistência Social Casa da Juventude, mantido pela Prefeitura de Aracaju no bairro Porto Dantas. As aulas acontecem três vezes por semana, nos turnos da manhã e tarde e envolvem os participantes em atividades lúdico-educativas que vão além do movimento e investem na formação da cidadania.

As turmas se dividem de acordo com a idade: de 7 aos 11 anos e dos 12 aos 16, sendo 25 a 30 alunos em cada. O bailarino Sidney Azevedo, que há oito anos trabalha como educador na Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), explica que existe uma espécie de revezamento dos integrantes, pois alguns vêm e não se adaptam, já outros chegam por intermédio dos amigos. Durante a oficina, que é baseada na dança clássica, também há espaço para o contemporâneo, sempre trabalhando a teoria e a prática da dança.

“Nós passamos a arte da dança e não o movimento pelo movimento. Nesses cinco meses já obtivemos um bom resultado, algumas coreografias prontas, espetáculos, está legal. Nós já fizemos apresentações aqui mesmo no Centro, para a comunidade. Foi a nossa pré-estréia, porque ainda não estreamos”, contou o educador, lembrando que alguns alunos participaram do Auto de Natal realizado pela Semasc, no centro comercial da cidade durante o período comemorativo do final do ano passado.

Trabalho Social
O mais importante do trabalho social desenvolvido através da dança, segundo o educador Sidney Azevedo, é a elevação da autoconfiança de crianças que vivem numa região carente. “A arte é estímulo, é diferente de estar numa sala de aula. É um caminho que mais à frente vai ser proveitoso para elas. Além de tirar das ruas, eleva a auto-estima e promove a cidadania”. Os jovens também participam de aulas abertas, vão à praia, parques, museus. “Nesses locais eles demonstram prazer no que estão fazendo”, revelou o educador.

Para a menina Sileda Souza, 10 anos, as aulas são pura diversão. “Eu amo dançar. Quando eu era pequena via minha irmã mais velha dançando, daí eu fui crescendo e aprendendo o ritmo com ela”, contou, acrescentando que pretende ser uma bailarina. Os irmãos Welber e Wanderson Caldeira, de 15 e 12 anos respectivamente, dizem que gostam muito das aulas e que vão continuar. O irmão mais novo é o mais entusiasmado. “Meu irmão começou primeiro, ai eu perguntei a ele se era bom, e fui no outro dia. É bom porque a gente aprende muita coisa, faz atividades e está com os colegas”, contou animado.

Garoto e Garota PETI
Os ensaios para o desfile que vai revelar o Garoto e a Garota PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) já estão acontecendo. Os meninos e meninas desenvolvem a postura técnica para passarela e para agradarem o júri que será formado para ocasião. O concurso, que já teve uma versão realizada em 2002 no conjunto Augusto Franco, acontecerá no dia 12 de março.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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