Audiência no MP discute retirada de jovens em situações de risco na área dos mercados

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em audiência pública realizada hoje, dia 17, no Ministério Público de Sergipe, representantes de órgãos públicos municipais discutiram a questão da retirada de crianças e adolescentes, expostos a situações de risco, que frequentam os arredores dos mercados municipais de Aracaju. O encontro foi presidido pela procuradora Maria Conceição Figueiredo, responsável pelo Núcleo de Crianças e Adolescentes do MP.
Para representar a administração municipal participaram a secretária de Assistência Social e Cidadania, Conceição Vieira, o gerente de Espaços Públicos da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) – setor responsável pela fiscalização dos mercados –, Feliciano Maranhão, e o sargento Pereira, representando a Guarda Municipal. Ainda estiveram na audiência representantes Conselho Tutelar, Delegacia de Menores e Polícia Militar.
“Não há como agir sozinhos porque a situação dessas crianças e adolescentes é uma responsabilidade de todos nós. Precisamos definir a questão da segurança, o que fazer de imediato, mas com caráter de permanência”, disse a procuradora na abertura da sessão.
A secretária Conceição Vieira ressaltou a importância da ação integrada entre o poder público e os diversos órgãos responsáveis pela proteção à criança e ao adolescente. “É sempre importante esse momento de trocar idéias com os diversos setores e definir papéis de cada um quanto à questão dos que vivem em situação de risco em Aracaju. Precisamos nos unir e nos ver como parceiros”, disse.
Ela destacou as atividades que a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), já desenvolve no sentido de afastar crianças e adolescentes da capital da situação de risco. “Em apenas um programa atendemos 400 meninos e meninas. Ao todo, são 2.500 crianças e adolescentes assistidos diariamente por meio de projetos como Criança Cidadã, Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e Agente Jovem. Isso significa que são menos 2500 meninos nas ruas, mas podemos fazer mais, por isso precisamos distribuir tarefas. Se a gente delibera, é possível fazer”, afirmou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]