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Texto: Gislene Alencar / Embrapa

A agricultura irrigada já responde por mais de 70% do volume de água retirado das fontes disponíveis no mundo, no entanto, no Brasil os mananciais subterrâneos ainda são pouco utilizados para este fim. As águas subterrâneas constituem-se em reserva estratégica de água para suprimento da demanda atual e futura, sendo, assim, indispensável o domínio da informação sobre sua localização e constituição no desenvolvimento de um processo eficiente de gerenciamento. No intuito de amenizar esta deficiência no Estado de Sergipe será lançado o atlas ‘Qualidade das águas subterrâneas com fins de irrigação no Estado de Sergipe’. O lançamento acontece às 20h desta terça-feira, 12, no hotel Parque dos Coqueiros, em Aracaju (SE), na abertura do IV Simpósio Regional de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto (IV GeoNordeste).

O atlas é resultado de um projeto desenvolvido pela Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju – SE) – Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado de Sergipe (Semarh) e com a Companhia de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Irrigação de Sergipe (Cohidro). Os editores técnicos são os pesquisadores da Embrapa Tabuleiros Costeiros Ronaldo Souza Resende, Marcus Aurélio Soares Cruz e Julio Roberto de Araujo Amorim.

De acordo com os editores técnicos, as informações contidas no atlas devem contribuir para o processo de gestão dos recursos hídricos do estado, constituindo-se em uma ferramenta de apoio à decisão para órgãos governamentais, de crédito agrícola e instituições de pesquisa sobre o uso das águas subterrâneas na irrigação de culturas, considerando os riscos ambientais associados à qualidade físico-química da água extraída dos aqüíferos da região.

A publicação é composta por mapas temáticos com a distribuição espacial de 14 variáveis de qualidade da água, como pH, condutividade elétrica e ferro; quatro variáveis quantitativas, como vazão e nível dinâmico; e 12 mapas de risco de uso da água para irrigação, elaborados segundo os critérios estabelecidos pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Os mapas em formato pdf permitem uma rápida visualização na tela do computador ou a impressão das informações referentes às diferentes partes do Estado.

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