[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Aracaju foi escolhida pelo Governo Federal para ser uma das quatro cidades brasileiras que irão sediar a fase piloto do Projeto de Combate à Fome Associado à Inclusão Social de Catadores e à Erradicação de Lixões. Na manhã de hoje, dia 2, o prefeito Marcelo Déda recebeu a equipe responsável pela implantação do projeto para conhecer e debater as idéias que tem como foco principal criar mecanismos para incluir socialmente os catadores de lixo e suas famílias.

De acordo com o diretor executivo da Agência Zerbini de Desenvolvimento Social, Ricardo Verginelli, além de Aracaju foram escolhidas para pilotar o projeto as cidades de Natal (RN), São Paulo (SP) e Belfort Roxo (RJ). “O critério foi a organização do trabalho já iniciado para solucionar o problema dos lixões”, informou. “Gostaríamos inclusive de parabenizar a Prefeitura de Aracaju pela afinação entre os projetos sociais que têm sido desenvolvidos aqui”, acrescentou.

A iniciativa do Governo Federal é interministerial, mas está sendo desenvolvida pelo Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar (Mesa) através do programa Fome Zero e sob a consultoria da Fundação Zerbini, especialista em ações que promovam o desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida. O Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea) também é participante das ações. Além de órgãos públicos, organizações não-governamentais e empresas privadas que também são parceiras.

“Nós queremos suporte para o plano estratégico que estamos elaborando e temos certeza de que Aracaju tem condição de dar uma resposta concreta ao teste que o Governo Federal está fazendo para depois implantar o projeto em outras cidades do País”, declarou o prefeito Marcelo Déda.

O antigo lixão, agora transformado em aterro controlado do bairro Santa Maria, a existência da Cooperativa dos Agentes Autônomos e Reciclagem de Aracaju (Care) e a coleta seletiva feita em 13 bairros da capital são grandes avanços no sentido de tratar corretamente a produção mensal de 27 mil toneladas de lixo em Aracaju.

O trabalho social de inclusão dos catadores e das crianças que atuavam na lixeira também tem sido de grande relevância. Entretanto, a destinação final dos resíduos e a segurança nas proximidades do aeroporto são questões que merecem atenção especial.

Segundo estudos realizados pela Prefeitura de Aracaju, será necessário um investimento de US$ 5 milhões para reverter a situação atual. “Não dispomos desta verba para resolver todos os problemas e, por isso mesmo, todo o esforço que vier a nos ajudar neste sentido será bem-vindo”, disse o prefeito.

Execução

O especialista em políticas públicas do Ministério Extraordinário da Segurança Alimentar, Igor Arsky, informou que o plano estratégico do Governo Federal está pautado em quatro vertentes principais: infra-estrutura, gestão integrada de resíduos sólidos, apoio social básico e emancipação sócio-econômica. “Vamos trabalhar os problemas que essas pessoas enfrentam de forma integrada e nós queremos que os municípios trabalhem assim”, afirmou. “Precisamos sensibilizar os catadores e a sociedade em geral para montarmos um Fórum e elaborar um plano preciso para a inclusão social destas famílias”, enfatizou.

No prazo de 15 dias será composta a equipe executiva local para trabalhar no projeto. Em seguida a equipe de tecnologia de monitoramento do Governo Federal e da Fundação Zerbini virá a Aracaju para definir como será executada a parte prática do plano de ações.

Também participaram da reunião com o prefeito Marcelo Déda o diretor de gestão da Agência Zerbini, Anderson Cabral, a representante do Insea, Evânia Santos, os secretários municipais Conceição Vieira (Assistência Social), Oliveira Júnior (Governo), Osvaldo Nascimento (Emsurb) e Fernando Marcelino, diretor de planejamento estratégico da Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan).[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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