[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas revelou que Aracaju é a quinta capital do país em atendimento a crianças de zero a três anos. O trabalho denominado “Educação da Primeira Infância” contou com a participação do professor da Universidade de Chicago e prêmio Nobel de Economia, em 2000, James Heckman, utilizando dados do censo populacional e das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílio (PNAD).

Entre outros aspectos, a pesquisa evidencia que as crianças que, desde a primeira infância, não tem oportunidade de promover o seu desenvolvimento cognitivo sofrem uma enorme desvantagem quando chegam à escola aos seis ou sete anos, em relação às crianças que freqüentam creches.

De acordo com a secretária municipal de Educação, Tereza Cristina Cerqueira da Graça, esses resultados refletem a mudança de paradigma na administração das creches na capital. Segundo ela, embora as creches ainda não sejam, por determinação constitucional, atribuição do município, foi implementado um novo modelo de gestão deixando de atuar como uma casa de assistência e passando a funcionar como etapa da educação infantil.

“Desde o final de 2003, quando incorporamos as creches, estamos implementando uma série de medidas para dinamizar e melhorar a qualidade do serviço prestado à população, desde a estrutura física das creches até a capacitação dos profissionais envolvidos”, salientou a secretária.

Ela enfatiza que a administração municipal oferece o que há de melhor a todas as crianças assistidas. “Nós oferecemos refeições e lanches balanceados e acompanhados por nutricionistas, fraldas da melhor qualidade existente no mercado, dentre outros cuidados, e além disso, todos os educadores assistentes são profissionais de nível médio possuindo o curso Normal”, explicitou.

A pesquisa da FGV também apontou que, no ranking das capitais, pela proporção de crianças de quatro a seis anos que freqüentam a pré-escola na rede pública, Aracaju fica na sexta posição, com um índice de 39,18%. “Nesse contexto, também estamos desenvolvendo uma iniciativa pioneira que são os estudos para implantação do Ensino Fundamental aos seis anos. Isso fará com que a criança comece a ser alfabetizada na escola pública nessa idade, incorporando uma vantagem comparativa importantíssima para o ensino fundamental, que antes era exclusividade dos alunos de escolas privadas”, informa Tereza Cristina. Ela destacou que essa nova modalidade será implementada, em caráter experimental, já em 2006.

COMPETIÇÃO
O trabalho dos pesquisadores revela que, dentre outros aspectos, as crianças que não têm oportunidade de desenvolver suas habilidades básicas na primeira infância terão extrema dificuldade para concluir o ensino médio e, consequentemente, para enfrentar o vestibular e competir no mercado de trabalho com as crianças que passaram por todas as etapas educacionais. “Esta é uma grande preocupação para nós, pois sabemos que todas as experiências nessa fase da infância causam reflexos ao longo da vida. Ainda temos um imenso trabalho a executar e estamos motivados a fazê-lo pela prioridade que a educação tem na atual administração”, finalizou a secretária.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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