[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Dez alunos do Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP) vão participar da 24ª Corrida Cidade de Aracaju – categoria especial, neste sábado, atividade que integra o calendário das programações alusivas ao aniversário de 152 anos da capital. O objetivo da corrida especial é proporcionar aos Portadores de Necessidades Educativas Especiais a possibilidade de práticas esportivas considerando suas peculiaridades. Um dos trajetos da corrida, que será dividida em duas categorias, sai da Praça da Bandeira e segue em direção à Praça Inácio Barbosa (Mini Golf), passando pelas Avenidas Barão de Maruim e Ivo do Prado.

Os atletas do CAP estarão presentes nas duas categorias, sendo uma com 25 quilômetros e outra com 1.500 metros. A primeira prova, que possui o menor percurso, terá inicio às 8h e a outra acontece às 16h. Os alunos do centro estão sendo treinados na pista do campo do Sergipe pela professora de Educação Física Lívia Viana, com o auxílio de guias que auxiliam os atletas. “Estamos treinando bastante para a corrida, mas como ainda não dispomos de uma pista de atletismo adaptada, precisamos usar a do Sergipe. Todo esse esforço é válido porque batalhamos e acreditamos no processo de inclusão, por entendermos que pessoas com deficiências têm as mesmas chances que os outros”, disse a professora.

Falou ainda sobre a importância desta iniciativa para a promoção da visibilidade da sociedade para com os atletas especiais e da luta travada todos os dias na busca da melhoria das condições de vida dessas pessoas. “Nesse tipo de evento nossos alunos mostram que existem e que estão preparados para enfrentar a vida moderna, mesmo com as limitações que possuem. O que as pessoas precisam entender é que elas também precisam estar prontas para recebê-los sem preconceitos”, lembrou.

Também para os atletas que participarão da corrida essa é uma oportunidade de mostrar do que são capazes. Para Aleanderson Augusto Rodrigues Oliveira, 28 anos, corredor da categoria 1.500 m, é necessário que os governantes entendam que os portadores de necessidades especiais precisam e devem ser lembrados em todas as épocas do ano, pois as dificuldades são imensas, principalmente pelas cidades não estarem adaptadas. “É necessário que todos abram os olhos para essa realidade. Creio que a corrida é uma ótima oportunidade de inclusão por mostrar à população que existimos e que podemos ser integrados”, frisou.

Essa é também a opinião de Gilmar Pereira dos Santos, outro atleta do CAP que vai disputar os 1500m. Ele salientou a alegria em poder competir e a vontade de ganhar. “Quero crescer nas competições e ser respeitado como esportista, mostrando a todos a minha capacidade”, ressaltou. “O principal objetivo é que os deficientes visuais sejam inclusos nas atividades promovidas, só assim teremos um Estado onde a cidadania dos nossos alunos será totalmente respeitada, desmentindo o mito de que não são capazes ou de que não podem conviver normalmente com as outras pessoas ditas ‘normais’ ”, declarou a coordenadora do CAP, a professora Margarida Maria Teles.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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