Alunos das redes pública e privada se destacam na 5ª Olimpíada Sergipana de Química

Comemorando o Ano Internacional da Química, celebrado na terça-feira, 20 de setembro, aconteceu uma grande premiação dos alunos de escolas particulares e públicas através da Olimpíada Sergipana de Química (Osequim). Nos últimos três anos, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica (Fapitec-SE), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), apoia a competição que visa incentivar os alunos na área da ciência.

A Osequim é dividida em três modalidades, atingindo alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do Ensino Médio. Neste ano, foram aproximadamente três mil alunos inscritos, incluindo escolas particulares e públicas, com um crescimento considerável no total de participantes, já que em 2010 foram aproximadamente 1.700 alunos inscritos.
“A Olimpíada serve para medir o nível de aprendizagem dos alunos aqui no Estado também a nível nacional, já que é uma das etapas para a Olimpíada Brasileira de Química. E também avalia a disciplina, já que é uma prova específica”, explicou o professor de química do Colégio Salvador, Roberto Góis.

De acordo com o coordenador da Osequim, Juvenal Carolino, a modalidade ‘A’ teve o maior número de alunos premiados, com um total de 110 medalhas. Além disso, foram mais 40 medalhas nas modalidades ‘B’ e ‘C’. “Além das escolas da capital, tivemos premiações com medalhas para alunos de escolas públicas do interior, caso de Itabaiana”, ressaltou o coordenador.

Através do edital das olimpíadas científicas e projetos que visam garantir a popularização da ciência, a Fapitec-SE incentiva a realização de olimpíadas de ciências em diversas áreas no estado de Sergipe. Isso porque as olimpíadas também são voltadas para melhoria do ensino fundamental, médio e superior. E buscam despertar jovens talentos para carreiras científico-tecnológicas. Um exemplo disso é a estudante do 3° ano do Ensino Médio, Luana Alves. “A olimpíada é muito importante para nós estudantes porque avalia o que aprendemos em sala de aula. E também porque desperta o interesse pela área, como é o meu caso, que vou prestar vestibular para o curso de Engenharia Química”, comemorou Luana, que foi uma das alunas premiadas do Colégio Monteiro Lobato, em Itabaiana.