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Uma análise sobre as possibilidades técnicas e climáticas de Sergipe para a retomada da cultura algodoeira no Estado motivou um encontro promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), na tarde da quinta-feira, 24, na sua sede.

Na oportunidade estiveram presentes os diretores e técnicos da Assistência Técnica, Assessores Técnicos da Seagri, além de representantes da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), agentes financeiros, e o empresário Anderson Santana, representando produtores interessados na exploração do algodão, como também o deputado estadual Raimundo Vieira, o Mundinho da Comase.

O assessor técnico João Ferreira Amaral fez uma explanação sobre a cultura algodoeira em Sergipe, revelando números e a determinação oficial em provocar um retorno de forma mais racional do setor, utilizando-se de tecnologia que permita uma maior produtividade.
Para mostrar a viabilidade da revitalização do algodão em Sergipe, o Secretário José Macedo Sobral, convidou o Pesquisador do Centro Nacional de Pesquisas do Algodão, da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), Waltemiro Cartaxo, que fez uma exposição, apresentando exemplos de sucesso em diversos Estados.

Cartaxo enfatizou a necessidade de organização dos produtores para se materializar de forma correta um projeto piloto, aliando a essa premissa, o trabalho da assistência técnica e da extensão rural multiplicando o repasse de tecnologia, aproveitando inclusive essa euforia por razões de mercado, para agregar a cultura algodoeira no processo de diversificação, notadamente pelas condições favoráveis para um trabalho consorciado. Citou a vantagem que Sergipe tem nesse processo, por já possuir comprador para o que for produzido.

José Sobral reafirmou todo o empenho do Governo de Sergipe por meio da Seagri a fim de investir no algodão como alternativa de produção, agregadora de renda, promovendo rotatividade de cultura. Ele destacou o êxito que tem alcançado agricultores de diversos pontos do Brasil, o que sinaliza fortemente o incremento a uma cultura que já teve boa produção em Sergipe, fato comprovado pelos indicativos, quando já ocupou até 50 mil hectares no Estado.

“Contatos com alguns setores têm demonstrado a viabilidade do retorno do algodão à relação de culturas que Sergipe pode inserir na sua rota produtiva. Além disso, empresários têm revelado interesse na sua revitalização, o que traduz o encadeamento da cadeia produtiva com o apoio da Seagri, pois as experiências demonstram a sua viabilidade com a utilização de tecnologia específica”, adiantou o Secretário.

Ele afirmou ainda que o empresário Anderson Santana, representava o segmento naquele encontro, estimulando assim, investimentos, além da garantia com assinatura de acordo com os agricultores ou associação de produtores, para a compra da produção, com o estabelecimento de preço mínimo.

“Paralelamente a Seagri já se mobilizou junto à Conab, para se houver necessidade, de um equilíbrio de preços. Para consolidar essa parceria viabilizaremos a emissão de portaria pelo governo do Estado, no sentido de estabelecer diretrizes com a unificação de metodologia. Consolidando esse objetivo, através da assistência técnica será efetivado o cadastramento dos agricultores para um projeto piloto de 1.000 hectares a partir deste ano”, concluiu o Secretário.

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