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A demanda por alimentos orgânicos cresce de maneira significativa no mundo inteiro e atualmente a agricultura de base ecológica é considerada o ramo da agropecuária mais promissora com um crescimento em torno de 10% ao ano. Visando estimular a adoção de práticas e técnicas agroecológicas, sobretudo na diversificação de cultivos, a Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro) realizou, no último dia 16 de fevereiro, no povoado Riachão do Teté, município de Estância, o ‘Dia de Campo’ sobre diversificação da fruticultura.
 
O evento aconteceu na propriedade do agricultor rural de João Bispo dos Santos e contou com participação de 35 agricultores de cinco comunidades rurais da região. Como metodologia foram utilizados três estações temáticas que abordaram as alternativas de manejo agroecológico aplicados à fruticultura, tema abordado pela engenheira agrônoma, Eugênica Maria Ramos; a importância da diversificação da fruticultura na sustentabilidade econômica da Unidade de Produção Familiar, apresentado pelo engenheiro agrônomo Walter Ramos; e a importância da organização de produtores na busca de novos mercados, palestra ministrada pelo chefe do escritório local de Estância, Eduardo Andrade.
 
Na oportunidade, foram passadas aos produtores as informações sobre o Plano de Incentivo à Diversificação com Fruteiras nos territórios Sul, Centro Sul e Baixo São Francisco do estado de Sergipe, que prevê a introdução de 80 mil mudas frutíferas entre açaí, cacau, cupuaçu, banana, abacaxi, tangerina, acerola, dentre outros, nas unidades familiares.
 
Segundo o engenheiro agrônomo Walter Ramos, o manejo envolvendo o cultivo orgânico como também o controle de pragas e doenças tem suas próprias características. “O sistema de cultivo envolve as práticas como rotação de culturas, consórcios, Cobertura do solo, adubações orgânicas, compostagem, vermicompostagem”, demonstrou.
 
“Quando estamos realizando um ‘Dia de Campo’ como esse, é uma oportunidade que se apresenta para conversarmos com os agricultores sobre essas questões e trazer uma reflexão de temas sobre o uso de produtos alternativos, menos agressivo ao homem e à natureza, aliado ao manejo adequado do solo, planta e água, garantindo, assim, a produção de alimentos sadios, sem resíduos tóxicos, além de preservar a saúde do produtor e do consumidor”, explicou Walter.
 
Na avaliação do agricultor rural da comunidade Mato Grosso, Paulo Gabriel da Silva, o dia de campo mostra uma nova forma de ver a agricultura. “Eu sempre que posso participo desses dias de campo, porque entendo que eles trazem muitos conhecimentos sobre o nosso dia a dia, porque os técnicos passam para nós as orientações sobre o tudo que a gente precisa saber, principalmente sobre como tratar o meio ambiente”, ressaltou.
 
Ainda no dia de campo, estiveram presentes os técnicos do escritório de Estância, Josefa Valderez Prata dos Passos e Luiz Ronaldo Oliveira Andrade, e do escritório estadual o engenheiro agronomo Adriano Martins.

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