Adolescentes apontam falta de diálogo com os pais como principal problema enfrentado pela juventude
Nos dois dias, a assistente social Rosária Rabelo, secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania, prestigiou os adolescentes, acompanhando de perto o desenvolvimento das atividades. Aos participantes, Rosária reforçou a importância daqueles debates para a construção de uma política pública que atenda a este segmento. “Para nós é muito importante estar ouvindo e observando como os jovens pensam, visando construir juntos uma cidade realmente para todos”, disse a secretária.
A presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Glícia Salmeron, também participou das discussões, ressaltando a necessidade de ouvir o jovem com relação aos mais variados temas. Para Glicia, a função do CMDCA é, justamente, registrar o que os jovens pensam e o que eles querem que seja executado pelo poder público.
O Fórum de Crianças e Adolescentes tem como finalidade trabalhar os conceitos do protagonismo juvenil, de modo que crianças e adolescentes passem a ser produtores de idéias, contribuindo com a construção da cidadania. O educador social e coordenador do evento, Rivaldino dos Santos, observou que durante as plenárias os jovens sentiram que cada vez mais a juventude está preocupada com as relações familiares.
Para a adolescente Michele Oliveira, 15 anos, do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), o Fórum está lhe dando oportunidade e liberdade de expressar os seus conceitos e lhe fornece subsídios para que a juventude possa lutar pelos seus direitos através do conhecimento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “A juventude está acordando para as suas responsabilidades”, observou Michele que, por falta de diálogo familiar já está aguardando seu primeiro filho. “Mas estou enfrentando as dificuldades com total responsabilidade e paciência. Tenho certeza que vou ser uma boa mãe”, desabafou. O discurso de Michele emocionou os adolescentes.
Para a adolescente Layane Aragão, 14 anos, que coordenou o grupo de trabalho “O Jovem e as Drogas” esta iniciativa da Semasc é muito interessante. Para ela, trata-se de uma oportunidade única. “Sempre tive vontade de transmitir para outros jovens os meus conhecimentos e de perder a minha timidez. Hoje é um dia muito feliz para mim, pois estou sendo produtora de idéias junto com meus colegas”, diz, com orgulho.
É deste Fórum que serão escolhidos os delegados e seus respectivos suplentes que atuarão na Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, a ser realizada em julho. Os 13 adolescentes que estão coordenando as atividades do Fórum participarão amanhã, 15, de uma reunião no Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente. Nesta reunião específica, eles terão a oportunidade de conhecer melhor o funcionamento do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e se tornarem disseminadores de informações para os demais jovens.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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- Adolescentes apontam falta de diálogo com os pais como principal problema enfrentado pela juventude – Fotos: Ascom/Semasc
