[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

Encerrou nesta quarta-feira, 19, no auditório da Codise, o II Seminário Temático do Projeto Levantamento Quantitativo do Manguezal de Sergipe com o tema “Utilização de Geoprocessamento na Gestão Ambiental”. O evento foi promovido pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema).

No período da manhã alguns trabalhos foram apresentados, como é o caso de Edilma Nunes de Jesus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) que abordou a identificação de áreas para a restauração a partir de índices e conectividades aplicadas aos fragmentos florestais da bacia hidrográfica do rio Poxim, no estado.

O representante da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Marcus Vinícius Almeida Júnior, falou sobre a utilização de técnicas de geoprocessamento aplicadas ao mapeamento geoambiental, na Mata de São João, na Bahia. Também representando a UFS, Bruno Jackson Almeida, enfocou a Avifauna dos manguezais em Sergipe. 

Após as apresentações dos trabalhos, o especialista da Seplag, Márcio Reis, ministrou palestra sobre o “Observatório de Sergipe e a Gestão Ambiental”.

No período da tarde um curso sobre “Utilização de Dados de Sensoriamento Remoto para a área de Meio Ambiente” foi ministrado por Alana Almeida de Souza, da SCCON.

O técnico da Administração Estadual do Meio Ambiente, Bruno Barros, ressaltou o objetivo do evento. “Esse seminário foi importante por tornar público os resultados consolidados na primeira etapa do projeto e para o lançamento da segunda contemplará o monitoramento dos manguezais do estado. Além disso, serviu para divulgar os avanços de Sergipe no âmbito governamental e acadêmico no que diz respeito às aplicações das ferramentas de sensoriamento remoto na gestão ambiental”, afirmou.

Na abertura do seminário, realizado na manhã da última terça-feira, 18, o secretário de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Genival Nunes, destacou que a área de manguezal no estado abrange 256,26 km², equivalente a 1,17% do território sergipano.

O secretário revelou que somente 2.911,07 hectares estão situados na região do Baixo São Francisco; 291,31 hectares no Leste Sergipano, 13.325,46 na grande Aracaju e 8.343,23 na região Sul. “Na grande Aracaju, uma área que sofre ações antrópicas devido a pressão imobiliária, percebemos que a área de manguezal corresponde à 133,25 km², equivalendo assim a 52% da área total de manguezais do estado e 0,61% do território de Sergipe”, disse.

Genival Nunes abordou um ponto importante em função do índice de manguezal no município de Brejo Grande, que corresponde a uma área de 20. 392 km², equivalendo a 13,6% do território municipal. “Em Brejo Grande existe um paradoxo muito grande, a cidade possui o menor IDH do estado e um dos mais significativos mangues de Sergipe”, apontou o secretário.

O evento contou com a participação de técnicos da Semarh, Adema, Ibama, Deso, Embrapa, Pronese, Seed, biólogos, engenheiros florestais e alunos da Unit e IFS.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.