Mais de 200 crianças integram o projeto Recriando Caminhos no bairro São Carlos

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Em vários bairros de Aracaju, o projeto social Recriando Caminhos, executado pela Organização não-governamental Missão Criança, representa a principal atividade sócio-educativa de crianças e adolescentes que no horário contrário ao da sala de aula, se envolvem com cultura, lazer e arte. No bairro São Carlos, zona Oeste da cidade, 206 participantes integram as oficinas de dança, judô, música e teatro, todas executadas em parceria com a Prefeitura de Aracaju. Desenvolvidas na creche Menino Jesus, as atividades também contemplam o projeto Baú de Leitura e aulas sobre cidadania.

Para Thaís Onofre dos Santos, 11 anos, as aulas de dança são as suas prediletas. “Tenho muita coisa para fazer aqui. Mas o que eu gosto de fazer mesmo é dançar. Entrei aqui em 2002 e sempre venho satisfeita”, diz a criança. De acordo com a sub-coordenadora do projeto no São Carlos, Sandra Silva, Thaís trabalhava como marisqueira antes de integrar o projeto Recriando Caminhos e agora é mais uma criança que passa a exercer atividades apropriadas para a sua idade. “Aqui temos crianças de escolas municipais e estaduais. A parceria com a Prefeitura de Aracaju amplia o número de atendimentos. O poder público torna esta questão viável”, afirma Sandra Silva.

De acordo com ela, muitos adolescentes quando já possuem 16 anos são encaminhados para cursos profissionalizantes, a fim de se prepararem para o mercado de trabalho. “A partir da segunda quinzena de maio iremos ampliar as atividades oferecendo aos integrantes aulas de informática”, informa Sandra. Antes, os participantes eram inseridos nos cursos da Fundação Municipal do Trabalho (Fundat), mas com a ampliação, eles poderão contar com o curso de informática dentro do próprio projeto da ong Missão Criança.

Para a coordenadora pedagógica da creche, Conceição Borges, o objetivo geral do Recriando Caminhos é fazer com que os participantes desenvolvam a criatividade, tornando-se futuramente cidadãos críticos. “O projeto leva uma abordagem diferente aos integrantes. Trabalhamos no horário contrário ao turno escolar, pois possuímos parcerias com algumas instituições de ensino”, ressalta Conceição.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]