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No último domingo, 28, foi realizada no Monumento Natural Grota do Angico, Unidade de Conservação gerida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), a 16ª edição da Missa do Cangaço. A missa ocorre todos os anos no local onde Virgulino Ferreira, o Lampião, com parte do seu bando, foi assassinado. A missa contou com a presença de cerca 300 pessoas de Poço Redondo, Canindé de São Francisco, Capela, Propriá e de Aracaju.

O ritual litúrgico da missa foi celebrado pelo pároco do município de Poço Redondo, o padre Fabiano. Na pregação, com base no mandamento bíblico: “Amais uns aos outros, como a ti mesmo”, destacou que o momento da história independente do grupo da milícia ou do grupo do cangaço, “o que vale é unidade entre as pessoas”, citou o padre.

Além da comunidade de Poço Redondo, Canindé de São Francisco, Aracaju e de Propriá, a missa do Cangaço contou também com a presença de alguns volantes e dos  familiares do Rei do Cangaço,  a  Dona Expedita e Vera Ferreira, a filha e a neta de Lampião respectivamente.
Para a neta de Lampião, Vera Ferreira, o momento mantém viva a história de seu avô. “Por lançar a semente para despertar o interesse desta história para as pessoas”, afirma.

De acordo com a pesquisadora da Universidade Federal de Sergipe, (UFS), Daniela Sampaio, que compareceu a celebração no intuito de conhecer a Unidade de Conservação. “Fiquei maravilhada com esta possibilidade de constatar que é possível conciliar a conservação ambiental com a valorização da cultura e do patrimônio. O Monumento Natural está cumprindo os dois papéis, o de favorecer a proteção dos recursos naturais mantendo o patrimônio histórico-cultural desta área. Daí você atrai os dois públicos para esta UC, e desta forma se divulga a importância da área protegida”, comentou a pesquisadora da UFS.

“O Monumento Natural Grota do Angico é beneficiado por abrigar o local da história do Cangaço, além de representar a única unidade de conservação estadual do bioma caatinga”, comentou o coordenador técnico do MONA Angico,  Thiago Vieira.

Para o coordenador substituto do MONA Angico, Carlos Miranda, a realização do  evento é uma oportunidade de a população conhecer o remanescente natural da Caatinga. “De forma que passem a perceber os benefícios ambientais, sociais e culturais que uma unidade de conservação pode proporcionar”, analisa Carlos Miranda.

A missa foi organizada pela Sociedade do Cangaço com participação da Semarh e apoio da MFTUR, Sebrae, Secretaria de Estado do Esporte e do Lazer (SEEL) e da Deso.

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