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Os Estados de Sergipe e Bahia consolidaram na tarde da quinta-feira, 28, a materialização de acordo cooperativo para a defesa de interesses comuns, compartilhando ações voltadas a assegurar a sustentabilidade de algumas culturas agrícolas, assim como outros cultivos, como também questões que envolvam uso seguro de agrotóxico e manipulação de embalagens.

O Termo de Cooperação Técnica foi assinado pelo secretário de Agricultura da Bahia, Eduardo Seixas de Salles e o diretor geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Emilio Landulfo Medrado Vinhas Torres, pelo Secretário de Agricultura de Sergipe José Macêdo Sobral e o presidente da Emdagro, Jeferson Feitoza, tendo como testemunhas o diretor de Defesa Sanitária Vegetal da Bahia, Armando Sá Nascimento filho e a diretora de Defesa Sanitária de Sergipe, Salete Dezen.

Eduardo Salles externou publicamente seus agradecimentos pelo empenho empreendido por Sergipe para a concretização do acordo. Ele defendeu uma união cada vez mais efetiva, traduzindo a importância dos dois Estados na área de fruticultura, destacando-se a citricultura, “que a nível nacional, por questões óbvias, passa por Sergipe e Bahia. Convém afirmar que este termo, que partiu do Secretário de Agricultura de Sergipe e da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), traduz a grande preocupação sergipana com a citricultura, pela representatividade na sua economia. Em razão disso e por representar a defesa de interesses diretos dos dois Estados, foi firmado um pacto federativo que se consubstancia com a assinatura desse documento que evidencia um grande avanço para Sergipe e Bahia, um exemplo para o Brasil a ser utilizado por outras unidades federativas em torno das culturas que lastreiem as suas economias”.

O secretário José Macêdo Sobral, da Agricultura de Sergipe, agradeceu o empenho do governo da Bahia representado naquele ato pelo secretário Eduardo Salles, “oportunizando pela lucidez da parceria, defender a citricultura de Sergipe e Bahia, respectivamente 2° e 3° lugares da produção nacional e conjuntamente abrigando uma área plantada de 110 mil hectares.”

José Sobral enfatizou os desdobramentos que positivam essa parceria, citando que para o setor empresarial a citricultura vem despertando especial interesse dos investidores, considerando-se que a região é livre de pragas como HLB (Greening), Cancro Cítrico, Pinta Preta e Morte súbita, e dispõe de aproximadamente 600 mil hectares propícios à implantação de novos pomares comerciais nos dois Estados. “A celebração, inicialmente, deste Termo de Cooperação e, em uma instância subsequente, com a assinatura de um Pacto Federativo, deverá subsidiar a criação de uma área de Proteção Fitossanitária da Citricultura, salvaguardando este precioso patrimônio agropecuário do Nordeste, com abrangência em todo território nacional”

O Termo de Cooperação entre os dois Estados insere também a cultura da banana, do coco e da palma forrageira, consideradas de interesse comum. No que tange à bananicultura, o Nordeste destaca-se como a principal região produtora, com a Bahia sendo o 2° do ranking nacional, contribuindo juntamente com Sergipe com 42 por cento da produção brasileira, de acordo com o IBGE.

A cultura do coqueiro, defendida também pelo pacto, conta com uma produção de Sergipe e Bahia, de 55 por cento em termos nacionais. Enquanto a Palma Forrageira, também inserida, representa, na maioria das vezes, única alternativa alimentar para os rebanhos bovinos, caprinos e ovinos do semi-árido.

Reunião técnica

Após a assinatura do pacto interestadual, os Secretários de Agricultura e respectivos diretores presentes participaram de uma reunião técnica, oportunidade de se firmar compromissos de trabalho mútuo, notadamente pelo interesse de Sergipe e Bahia assinarem o Pacto Federativo.

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