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Com centenas de gêneros e classificações catalogados ao redor do mundo, a dança é uma das mais belas manifestações artísticas existente. Como forma de valorização desta arte, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) realiza, entre os dias 18 e 22 de maio, a quinta edição da Semana Sergipana de Dança, evento que já está movimentando as mais de 20 companhias de dança que vão se apresentar durante os cinco dias de programação.

A maratona cultural é realizada pela Secult, através do projeto ‘Sergipe em Cena’, e pelo Banco do Estado de Sergipe (Banese). O evento conta com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Fórum Unificado de Circo, Dança e Teatro, Sated-SE e CBDD-SE, Banco do Nordeste e Fundação Aperipê.

Na ótica da secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o evento valoriza os agentes culturais do Estado. “Coordenar mais uma edição da Semana Sergipana de Dança é uma maneira de reafirmar o nosso respeito a essa expressão artística e a todos os sergipanos que dedicam suas vidas à dança, seja ela de rua, folclórica, clássica, contemporânea, ou de outros gêneros. Toda essa movimentação que já se percebe nas companhias demonstra que os artistas são a alma desse evento”, declara a titular da pasta da Cultura.

Serão cinco dias de diversas apresentações no Teatro Tobias Barreto. A novidade na edição 2011 da Semana fica por conta da programação acadêmica, com aulas ministradas por representantes das companhias que fazem parte da série de apresentações do evento. São quatro oficinas que acontecerão durante todo o mês de maio, antes, durante e depois do evento.

Expectativa

Quanto mais o 18 de maio se aproxima, aumenta a ansiedade dos grupos em torno do evento. Alguns estão ensaiando a meses para surpreender o público durante a Semana Sergipana de Dança e se destacar dentre os mais de 20 grupos que exibirão suas coreografias no Teatro Tobias Barreto (TTB).

Para a coreógrafa Maíra Magno, este é o único momento no ano que muitos grupos têm para mostrar o seu trabalho. “A Semana é uma grande vitrine de trabalhos, algo inédito no Estado. Este ano, apesar de não termos um espetáculo completo, apenas coreografias isoladas, estamos realizando ensaios específicos para a Semana de Dança”, revela Maíra.

Segundo ela, desde 2010 a dança passou a ter também um viés político na sua vida. “Com advento do Fórum Unificado de Teatro, Dança e Circo, além da minha participação na Conferência Setorial de Cultura como delegada de Sergipe, venho encarando a dança como um veiculo político-cultural. Esta é uma vertente nova para mim, e que muito me enaltece, principalmente com a atual gestão na Secretaria de Cultura”, justifica.

Já para Rodolpho Sandes, diretor da Cubos Companhia de Dança, o evento acaba atraindo novos adeptos e simpatizantes para essa arte. “Na primeira edição foram realizados oito espetáculos e este ano esse número subiu para 21, ou seja, a demanda cresceu porque o público também cresceu”, acredita Rodolpho.

Além disso, para o coreógrafo que começou aos 12 anos, as oficinas que serão realizadas antes, durante e após o evento, marcam um novo momento na cultura sergipana. “Estamos desenvolvendo há três anos a oficina ‘Brincando com o corpo’, através dela vamos utilizar jogos infantis para coreografar”, explicou.

Rodolpho garante que mesmo com alguns anos de carreira, o ‘friozinho na barriga’ e a ansiedade são os mesmos em qualquer apresentação. “Em apresentações que ocorrem no nosso Estado, esse nervosismo aumenta ainda mais, pois aqui temos os nossos familiares e amigos como público. Estes sim são nossos verdadeiros críticos”, conta.

Maratona de ensaios

Com cinco integrantes, a Liso Cia de Dança vem ensaiando cerca de duas a três vezes por semana. Segundo Ewertton Nunes, diretor e coreógrafo, a companhia nasceu em paralelo com a primeira edição da Semana Sergipana de Dança. “Desde aquela época já tratávamos das inquietações humanas nas nossas coreografias”. Nesta edição, de acordo com Ewertton, essas coreografias estarão relacionadas ao livro da escritora Clarice Lispector, ‘Aprendendo a Viver’.

“Por meio dessa coreografia, queremos provar como somos ouvidos através do silêncio. Esse trabalho é fruto de uma pesquisa de anos de dança contemporânea e dança de teatro. Queremos trazer um forte apelo sensorial, mantendo em conjunto o apelo visual”, frisou o coreógrafo e diretor, Ewertton Nunes.

Fundado em 1996 por Francisco Santana, a Companhia Contempodança participa da Semana Sergipana de Dança desde o seu primeiro ano. Nesta apresentação, eles convidaram dois bailarinos, Nauã Vieira e Ivana Santos, para contribuírem na apresentação. Os ensaios já estão a todo o vapor, garante uma das integrantes da companhia, Leilinha Nascimento.

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