[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cento e cinqüenta crianças e um sonho: se tornar ginastas profissionais. Há oito anos, o projeto ´Ginástica Escola Aberta´, idealizado e mantido pela Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), oferece aulas de ginástica rítmica, geral e artística a estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Santa Rita de Cássia. A unidade de ensino, localizada no bairro América, foi o marco zero do projeto, que se expandiu para três outras escolas em 2003: a Marechal Henrique Teixeira Lotti, a Professora Maria Thétis Nunes e a Carvalho Neto.

O espírito esportivo toma conta de cada aluno envolvido no projeto. Eles têm aulas pelo menos quatro vezes por semana e aprimoram a técnica da ginástica com o tempo, alcançando estágios mais avançados. “As turmas são separadas em três categorias: iniciante, aperfeiçoamento e treinamento. No terceiro estágio, temos um grupo de 20 meninas, que fazem treinamento intensivo de segunda a sexta-feira, para chegar bem nas competições”, relata a professora de ginástica rítmica Adriana de Souza Silva.

Quem se esforça na ginástica tem que fazer o mesmo no boletim da escola. De acordo com a professora, um dos critérios para permanecer no esporte é manter boas notas e evitar a reprovação. “O treinamento requer muita atenção das meninas, porque é preciso gravar a série de movimentos que elas vão executar, além de saber encaixá-los no tempo certo da música. Esse exercício de concentração se repete dentro da sala de aula”, observa.

Aprender brincando

A obediência e a disciplina, contudo, são aprendidas de forma descontraída. Na Ginástica Olímpica, praticada também por alguns meninos, a regra geral é a diversão. “É muita emoção. A gente pula, a gente cai e se diverte. Como sou uma pessoa inquieta, gosto sempre de estar movimentando o corpo”, fala Renan Santos do Nascimento, que começou no projeto há cerca de quatro anos.

Já Daniel dos Santos é mais experiente. É atleta da Ginástica Olímpica há seis anos e demonstra confiança. “Minha preparação física está bem melhor. Me inspiro um pouco no Diego Hipólito, mas meu ídolo mesmo é o Moziah Rodrigues”, comenta.

As aulas incluem exercícios de alongamento, aquecimento, saltos, iniciação ao balé, entre outros. No caso da ginástica rítmica, as meninas ainda aprendem a dominar os cinco aparelhos: bola, corda, massas, fita e arco.

Klézia Meirosa, 11 anos, é ginasta do projeto há quatro anos e já escolheu o aparelho que tem mais facilidade: as barras assimétricas. Ela explica como o esporte ajuda a sua saúde. “A ginástica é boa, porque melhora minha postura e deixa meu corpo mais saudável”, conta.

Competições

As 20 meninas mais experientes participam de competições estaduais. É o caso de Yasmin Feitosa, 14 anos, que não esconde a satisfação de integrar a equipe de Ginástica Rítmica da escola. “A gente aprende muita coisa aqui, não só no esporte, mas na vida”, conta.

O grupo de treinamento mais avançado está se preparando para a próxima competição. O Torneio de Ginástica Rítmica, promovido pela Federação Sergipana de Ginástica, deve acontecer de 1º a 4 de novembro. Uma oportunidade para as meninas mostrarem o que de melhor aprenderam.

Os resultados do projeto ´Ginástica Escola Aberta´ podem ser vistos com freqüência em diversas disputas. Nos Jogos da Primavera deste ano, por exemplo, a EMEF Santa Rita de Cássia alcançou o 3º lugar geral. “É um sonho realizado”, afirma a professora Mayse Luiza.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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