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De 27 a 29 de janeiro, 100 profissionais entre médicos e enfermeiros do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) participarão de uma capacitação de acolhimento com classificação de risco, baseado no protocolo de Manchester, um dos mais atualizados e que é utilizado na Europa e no Brasil, principalmente nos hospitais que contam com o SOS Emergências.

A iniciativa é do Ministério da Saúde (MS), juntamente com o Hospital Albert Einstein, considerado de excelência. De acordo com o apoiador do Ministério da Saúde em Sergipe, Denison Pereira, espera-se que tenha, após a capacitação, uma reorganização do fluxo na porta de entrada do hospital. “Vamos colocar em prática todo o acolhimento caracterizado nas cinco cores, padronizando e atendendo esses pacientes de acordo com a sua necessidade e não necessariamente por ordem de chegada e referenciando esses pacientes, de menor gravidade, que não são de referência para o HUSE, para outras unidades da rede. Com isso, o HUSE passará a atender exatamente pacientes de média e alta complexidade”, explicou.

Ele ressaltou ainda que a capacitação vai ajudar e facilitar todo o processo de trabalho internamente. “Hoje 89% dos pacientes que são atendidos aqui no HUSE são classificados como azuis e esses pacientes não teriam perfil de atendimento no HUSE e sim em outra unidade. A gente trazendo o que há de mais novo e capacitando esses profissionais, espera-se que eles tenham segurança em identificar em tempo hábil quem são esses pacientes que não têm o perfil de serem atendidos aqui e tenham o respaldo de um protocolo, o respaldo do MS, da SES, da FHS e do próprio HUSE, e eles possam encaminhar esse paciente, deixando no Huse só os mais graves e críticos”, enfatizou.

O foco principal da capacitação são os médicos e os enfermeiros que lidam diretamente com os pacientes no momento da sua chegada. Anderson Pereira destacou os critérios de seleção desses profissionais. “Selecionamos os profissionais que trabalham na porta de entrada, os que trabalham no pronto socorro para fazerem esse acolhimento. A gente pretende capacitar 50 enfermeiros e 50 médicos inicialmente”, disse.

Manchester

Manchester é um protocolo que deu certo na Europa. Os pacientes serão classificados nas cinco cores (azul, verde, amarelo, laranja e vermelho). O foco principal do HUSE é atender os pacientes vermelhos, amarelos, laranjas e até os verdes, exceto os azuis, que serão destinados a outra unidade da rede responsável pela sua emergência. O protocolo de Manchester não foi aplicado ainda em Sergipe. No Brasil, existem experiências relevantes como no Hospital das Clínicas e a Santa Casa de Misericórdia, em São Paulo, que utilizam o Manchester. São 24 hospitais integrados ao SOS Emergências e sua maioria já utiliza o Manchester.

A coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR) do HUSE, Jurema Viana, ressalta a importância que a capacitação vai trazer para funcionários e pacientes. “Depois dessa capacitação, nós vamos qualificar o processo de trabalho de acolhimento e classificação de risco e ela vai trazer uma melhora na qualidade da assistência, um tempo resposta nas necessidades de cada paciente. Hoje já fazemos essa classificação. Agora, com esse treinamento a gente vai ter a instituição de um protocolo e a utilização desse protocolo vai trazer uma qualidade do atendimento. Eu acho que o mais importante é isso, você ter a segurança na hora de classificar o paciente com todos treinados e sabendo o que estão fazendo, porque classificação de risco é uma conduta que deve ser adotada em todo o hospital mas na porta de entrada ela deve acontecer de maneira contínua, protocolada e isso é o que a gente está fazendo agora, treinando e qualificando os profissionais para uma melhor assistência”, concluiu.

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