[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Com a participação de mães que possuem filhos assistidos pelos programas sociais executados pela Prefeitura de Aracaju, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) realizou ontem o “Debate Comunitário Conscientizador sobre Infância e Violência Física – Crescer sem Palmada”. O evento integra a programação da Campanha Nacional pela Abolição da Punição Corporal Contra Crianças e Adolescentes no Brasil. Também participaram dos debates as tele-alunas do XII Curso de Especialização na Área de Violência Doméstica Contra Criança e Adolescente do Laboratório de Estudos da Criança (LACRI) e do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP).

As atividades, executadas em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), ganharam simpatia dos participantes, que entendem como um evento de extrema importância para dar um basta à violência doméstica, em especial os castigos físicos que são aplicados contra crianças e adolescentes. Dona Tereza dos Santos, mãe de quatro filhos, conta que foi vítima de violência praticada por seus pais enquanto criança e hoje ela entende que não deve adotar a mesma postura com seus filhos. “As palestras foram muito boas porque explicaram que não é legal bater nos nossos filhos”, afirma.

O evento ocorreu no Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família professor Gonçalo Rolemberg Leite, destacado por várias palestras. O tema Seqüelas Físicas Deixadas por Agressões foi abordado pela pediatra Ana Lúcia Passos. “É importante impor limites às crianças para educá-las, mas não é necessário o uso da violência”, afirma a pediatra, que defende o diálogo como forma de educar.

Combate à violência
A psicóloga Thaís Fonseca falou sobre os “Traumas Psicológicos em Vítimas de Agressões”. Para ela, esse evento é muito importante para que os pais entendam as conseqüências que a violência causam em crianças, que podem com frequência tornarem-se agressivas quando adultas em função da violência sofrida em casa.

A delegada Mariana Diniz, da Delegacia Especial de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima, destacou a importância das pessoas estarem atentas e dispostas a denunciar casos de violência doméstica. Ela revelou que, entre os meses de setembro de 2004 a maio deste ano, foram registradas 165 ocorrências de agressões físicas praticadas contra crianças e adolescentes em Aracaju, um número considerado extremamente alto.

Para Geisa Lima, coordenadora da equipe do XII Curso de Especialização, as mães, que são as responsáveis diretas por crianças e adolescentes, devem ter a consciência de que a violência não deve ser adotada como prática educacional. “Estes atos de violência provocam grandes transtornos às crianças”, comenta. Os debates foram conduzidos pela coordenadora de Serviços de Proteção Especial da Semasc, Silvana Santos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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