[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Para garantir a saúde dos consumidores e suprir suas necessidades em adquirir produtos de qualidade, a Vigilância Sanitária vem cumprindo seu papel de inspeção das feiras livres na capital sergipana. Esse trabalho é executado durante o ano inteiro, através de monitoramento contínuo das condições de higiene desses locais.

Devido aos bons resultados desse trabalho, a Vigilância de Aracaju está sendo referência em todo o Brasil. A ação é mantida não através de punições, mas por meio de atividades educativas, onde é exigido o cumprimento das normas de higiene em todos os segmentos.

De acordo com o gerente de Alimentos, Geraldo José Santana, são 22 fiscais, distribuídos em dez equipes de rua e uma outra que faz plantão na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), para as situações de emergência e denúncia. “O trabalho é feito às quartas, quintas e sextas- feiras. Aos sábados fazemos um plantão, caso haja denúncias”, explica Geraldo.

“Já estamos com um projeto para incluir os sábados no calendário de visitação nas feiras livres, para que o número de casos, que já é bastante reduzido, seja ainda menos”, esclarece o gerente. Ele ressalta ainda que todos os feirantes foram treinados e capacitados para garantir a qualidade dos produtos comercializados.

A capacitação reuniu 600 feirantes que participaram de cursos para acondicionamento dos alimentos, higiene, manipulação de alimentos, além de uma distribuição de sacos plásticos para recolher o lixo das barracas, para que os animais não sejam atraídos.

Um outro trabalho é a parceria entre a Vigilância e a Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), atuando nos preparativos de festas municipais, como Forró Caju, Pré Caju e Carnaju. Durante a preparação da festa os comerciantes passam por um treinamento análogo ao dos feirantes.

Existe ainda a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC 50) para o projeto básico da estrutura física dos estabelecimentos comerciais da cidade, através da criação do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Sergipe (CREA/SE), onde as construções são inspecionadas enquanto estão em sua fase de construção.

Segundo a assessora de Informação, Educação e Comunicação da Vigilância Sanitária, Lígia Maria Vieira, os estabelecimentos não são mais autuados quando ocorrem pequenas infrações. “Apostamos numa pedagogia onde o setor regulado (comerciantes) passa a conhecer o trabalho da Vigilância e a legislação, para que não haja interdições”, comenta Lígia.

Por ser referência nacional, o trabalho de capacitação desenvolvido pela Vigilância Santitária ficou exposto entre os meses de abril e julho deste ano, na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz – Fiocruz, no Rio de Janeiro, dando oportunidade para que outras capitais pudessem conhecer o projeto que deu certo em Aracaju. Uma prova disso é o interesse demonstrado pela Vigilância de São Paulo e Espírito Santo em desenvolver em suas cidades o trabalho aqui executado.

Esse trabalho não está restrito apenas a Aracaju. A Vigilância já está realizando palestras em outros municípios de Sergipe e conta com uma parceria entre universidades da capital, através de centros de pesquisas, obtendo ainda a colaboração de participação popular, através das denúncias.

O próximo evento em que a Vigilância vai expor seu trabalho é no Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa), que acontece em novembro deste ano, na cidade de Florianópolis.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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