Vigilância Sanitária garante higiene de alimentos e bebidas nas festas juninas

A Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) já está preparada para orientar os vendedores e auxiliar os profissionais dos municípios na fiscalização de alimentos e bebidas comercializados durante os festejos juninos. Tudo para garantir a perfeita higiene dos produtos e dar segurança à população na capital e no interior do Estado. O trabalho realizado pela Gerência de Alimentos da Covisa inclui ainda a distribuição de material informativo para comerciantes e consumidores.

De acordo com Silvina Aquino, gerente de Alimentos da Vigilância estadual, a atuação do órgão começa antes mesmo dos festejos, com a orientação dos profissionais. "A partir da solicitação dos municípios, realizamos palestras não só para as equipes de fiscais, mas para os comerciantes também. Nas capacitações, esclarecemos as dúvidas e falamos sobre os cuidados que são indispensáveis para o comércio de produtos alimentícios e bebidas", explicou.

O trabalho de fiscalização acontece no decorrer dos festejos, em parceria com os técnicos das Vigilâncias municipais. "Na maioria das cidades existem equipes preparadas para fazer essa inspeção. De qualquer forma, a gente acompanha as ações sempre que solicitam nosso apoio", acrescentou Silvina, destacando que em Aracaju a atuação dos técnicos do Estado estará focada no Arraiá do Povo, na Orla de Atalaia.

Acondicionamento e refrigeração

A gerente ressaltou ainda que os principais problemas identificados durante as festas se referem ao acondicionamento e refrigeração dos produtos. "Alguns costumam deixar expostos no balcão alimentos que devem estar refrigerados, como pizzas pré-cozidas. Outra situação corriqueira é o uso para consumo do gelo que refrigera as bebidas no isopor. Isso não pode acontecer de maneira alguma, pois representa um grande risco de contaminação", frisou.

"Diante dessas e outras situações irregulares, a gente conversa com os vendedores e alerta sobre os riscos que eles estão causando à saúde das pessoas. Normalmente não encontramos resistência. Eles entendem a situação e fazem as devidas adequações. Nos dias seguintes nós verificamos se as recomendações estão sendo cumpridas, sob a pena de apreender o produto ou interditar o estabelecimento", concluiu Silvina.