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Técnicos da Coordenação de Vigilância Sanitária (Covisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e estudantes de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) estiveram nesta segunda-feira, 5, no bairro Rosa Elze, em São Cristóvão, alertando os moradores sobre o uso racional de medicamentos. Em todo o país, o dia 5 de maio é marcado por mobilizações do movimento estudantil de Farmácia, com o intuito de conscientizar a população quanto aos riscos da automedicação e uso indiscriminado de remédios.

"Estatísticas apontam que 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou usados inadequadamente. Por isso, quereremos despertar nas pessoas uma consciência maior sobre o tema. No ano passado realizamos um ato público no Centro de Aracaju, chamando a atenção para o papel dos farmacêuticos. Desta vez, optamos por uma ação voltada para a comunidade", explicou Larissa Feitosa, membro do Centro Acadêmico de Farmácia da UFS. Ela destacou ainda o apoio da Covisa na execução da atividade.

Segundo Antônio Pádua, coordenador da Vigilância Sanitária estadual, o uso indiscriminado de medicamentos representa um grande risco à saúde da população. "Embora existam medicamentos de venda livre, a exemplo dos analgésicos, antitérmicos e antipiréticos, a prescrição é indispensável para qualquer remédio. As pessoas não devem se automedicar nem seguir a indicação de amigos e familiares para o uso de medicamento, pois o que funcionou pra eles pode não trazer os mesmos resultados", afirmou Pádua.

Durante a mobilização, o grupo também alertou os moradores para o tratamento de pacientes com dengue. "As pessoas que fazem uso de medicamentos anticoagulantes, por exemplo, devem informar isso ao médico, pois esses remédios aumentam o risco de sangramentos. Já o paracetamol, medicamento mais indicado para aliviar os sintomas da doença, também deve ser administrado com orientação médica. Em doses muito altas, ele podem causar lesão no fígado", comentou o coordenador.

O uso de plantas medicinais foi outra questão discutida durante a atividade. "Explicamos aos moradores que a utilização indevida de remédios naturais pode ser tão prejudicial quanto os outros medicamentos. No caso de gestantes, idosos e crianças, só recomendamos o uso de plantas medicinais com orientação de um profissional de saúde", acrescentou Larissa Feitosa.

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