[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Coordenação de Vigilância Sanitária Municipal (Covisa) teve aprovado dois trabalhos para serem apresentados no III Simpósio Brasileiro de Vigilância Sanitária (Simbravisa). O evento acontece entre os dias 26 a 29 de novembro na cidade de Florianópolis-SC. A Covisa apresentará no congresso as experiências bem sucedidas nos projetos: “Alimentos seguros nas feiras e nas mesas” e “Vigilância Sanitária na Atenção Básica”.

O III Simbravisa traz como tema para este ano “Vigilância Sanitária, Risco e Desigualdade: Quem se importa?”. O evento tem se constituído em um espaço científico relevante, priorizando o encontro de idéias, reflexões e diálogo construtivo entre pesquisadores, profissionais, docentes e discentes interessados e atuantes na área de vigilância sanitária e afins.

Essa é a segunda vez que a Vigilância Municipal tem trabalhos aprovados no Simbravisa. Neste ano, as experiências desenvolvidas pela equipe da Covisa com feirantes, ambulantes e comerciantes em torno das boas práticas de alimentação serão apresentadas em um dos grupos de trabalhos. Em outro, as experiências no campo da integralidade mereceram destaque pelos resultados alcançados na Atenção Básica.

De acordo com a gerente de Meio ambiente da Covisa, Lígia Vieira, o projeto “Alimentos seguros nas feiras e nas mesas” teve início no ano de 2004. A partir daí, a Covisa passou a cadastrar todas as feiras livres do município. Cerca de 600 feirantes em todo município foram capacitados pelas equipes de multiplicadores da Covisa. “Nós distribuímos esse pessoal em 11 turmas e realizamos oficinas de 16 horas, abordando a RDC 216 da Anvisa, que reza sobre as boas práticas de alimentação”, destaca Lígia Vieira. Ela explica que a metodologia utilizada é a de problematização, “o que permite que as pessoas se sintam atores no processo e possam compreender melhor o problema”, avalia.

Entre outros destaques, o projeto realiza apresentações teatrais nas feiras livres da cidade, aplicação de questionários e avaliação dos resultados com os feirantes. De acordo com a gerente, muito já foi melhorado no que diz respeito à compreensão sanitária do problema. Entretanto, é importante que a Covisa mantenha sempre essa aproximação com o setor.

Outro projeto aprovado pela Coisa foi “A Vigilância na Atenção Básica”. Neste trabalho, o enfoque está nas questões referentes à vigilância em saúde ambiental. São ações realizadas junto às comunidades, focadas nas condições sanitárias do território. “Nós passamos a fazer visitas às unidades básicas para debater com agentes comunitários de saúde, conselheiros locais de saúde, equipes de saúde da unidade e a própria população, sobre os principais problemas sanitários enfrentados pela comunidade no bairro onde mora. Nessas visitas nós detectamos os riscos do território, fazemos o mapeamento da área e o diagnóstico. Trata-se de um trabalho de integralidade junto às unidades básicas”, explica Lígia Vieira.

Simbravisa

Para a terceira edição do simpósio são esperados cerca de 2.000 participantes, procedentes das diferentes regiões do Brasil e com ampla participação nas atividades científicas e culturais do evento. Este número ampliado acompanha a expectativa de maior participação dos trabalhadores do campo de vigilância sanitária e das outras vigilâncias, que nas instâncias descentralizadas dos serviços municipais costumam operar de modo integrado.

O evento tem como objetivo geral reunir profissionais de pesquisa, ensino e serviços de vigilância sanitária, de laboratório e áreas afins para refletir e discutir sobre as questões de vigilância sanitária e suas contribuições na redução dos riscos e desigualdades em saúde e na construção da cidadania.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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