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Sessenta e três técnicos das Vigilâncias Sanitárias e Epidemiológicas de 26 municípios sergipanos participaram na manhã desta sexta-feira, 3, do treinamento em coleta, armazenamento, transporte e recepção da água utilizada para consumo. A atividade foi realizada por profissionais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em parceria com a Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual (Divisa).

O treinamento, que foi divido em duas etapas, contou com a realização de palestras sobre os procedimentos da coleta, acondicionamento, transporte, análise físico-química e macrobiológica da água. Na segunda parte, houve a demonstração de como efetuar a coleta de água para análise bacteriológica e as condições assépticas, relacionadas aos cuidados com a lavagem das mãos.

“Essas demonstrações tiveram como finalidade observar se os técnicos executam os procedimentos de coleta do material de forma correta. Queremos fazer essa avaliação para instruí-los de forma que as amostras de alimentos e água encaminhadas para análise no Lacen não sejam contaminadas”, explicou Maria Marta Montes Leão, da gerência de Produtos e Meio Ambiente do Laboratório Central.

De acordo com Waltemir Alves Santos, da gerência da Vigilância em Saúde Ambiental, para a adoção das ações de vigilância é necessário que os municípios tenham um planejamento dos pontos estratégicos para realizar a coleta das amostras da água, com destaque nos hospitais, escolas, creches, terminais rodoviários, entre outros. “Esse treinamento é para reforçar a necessidade do cumprimento de todas as etapas nesse processo de análise”, reforçou o técnico.

Para realizar a análise da água e alimentos, as amostras são encaminhadas ao Lacen pela Saúde Ambiental da Vigilância Estadual ou dos municípios. O trabalho preventivo visa evitar a circulação de doenças hídricas provocadas por água ou alimentos contaminados.

Por conta dessas doenças, outro ponto analisado, durante o treinamento com os técnicos dos municípios sergipanos, foi relativo ao trabalho de análise dos agravos de Doenças Transmitidas por Água e Alimentos (DTA).

“È necessário que os técnicos adotem todos os cuidados referentes ao acondicionamento e transporte das amostras biológicas que serão analisadas, especialmente quando se tratar de suspeita de casos de doenças ou surtos provocados por alimentos contaminados”, reforçou Regivaldo Melo Rocha, da gerência de Biologia Médica do Lacen.

Pioneirismo

Ainda na ocasião do treinamento, a superintendente do Lacen, Danuza Duarte Costa, informou que Sergipe foi o primeiro Estado do País a concluir a implantação nos 75 municípios sergipanos, do módulo ambiental do Sistema de Gerenciamento de Ambiente Laboratorial (GAL), do Ministério da Saúde. “A utilização do módulo ambiental pelos municípios visa atender às normas de qualidade padronizadas pelo Lacen, na garantia do processo na fase pré-analítica das amostras de água”, ressaltou.

Atualização

Para Flavia Viana Moreira, coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do município de São Cristóvão, o treinamento representa mais uma oportunidade de agregar conhecimento. “Sempre participo das reuniões mensais na Secretaria de Estado da Saúde e nas ações coordenadas pelo Lacen. É uma forma de estar atualizada com que está acontecendo no Estado e no País, para poder multiplicar com o resto da equipe”, pontuou a farmacêutica.

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